quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Arte do Taró

«Os ciganos possuem uma Bíblia, sim, esse jogo de cartas denominado o Taró que os Ciganos possuem uma é a Bíblia das Bíblias», escreveu Gérard Encausse em 1889 ao atribuir a origem do taró aos ciganos que deambulavam da Índia para a Europa.
No entanto, Antoine Court de Gébelin, um dos mais famosos teóricos de taró do mundo, escreveu, em 1781, que todos os desenhos das cartas reflectiam conhecimentos egípcios.

De facto, pouco se sabe com exactidão sobre a origem e evolução dos dois baralhos do taró. Os arcanos menores, as cartas com figuras e números das quais derivam as nossas modernas cartas de jogar, parecem representar não só os reis, rainhas e valetes como também outros sectores da sociedade medieval; os paus simbolizam os camponeses; as copas, o clero; as espadas, os nobres, e os ouros, os mercadores.
Contudo, na opinião dos cortesãos franceses do século XIX, que atribuíram também poder profético a estes símbolos, os paus prediziam notícias; as copas, felicidade; as espadas, morte; os ouros, dinheiro. Tudo quanto se sabe dos arcanos maiores é que o desenho do mais antigo baralho existente, datando de 1392, poucas alterações sofreu ao longo dos anos.

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