quarta-feira, 18 de março de 2009

Família Acciaioli, Accioli

Ligações às diferentes casas reinantes da Europa e também à Família Bettencourt



1. Gugliarello Acciaioli. Passa de Brescia a Florença em 1161; inscreve-se na Arte del Cambio — é banqueiro. C.c. ... Riccomanni.

Referido postumamente num documento de 1237. Pais de:

2. Riccomanno Acciaioli. Citado em 1237, casou com uma ...Guidalotti?

Pai de:

3. Acciaiolo Acciaioli. Do Sesto di Borgo e do popolo da S.S. Trinità.

Entre outros teve o filho:

4. Lotteringo Acciaioli. Enterrado em frente ao altar-mor da igreja de’ S.S. Apostoli em Florença. Atestado entre 1260 e 1293; está entre os que em 1280 assinam a paz intermediada pelo cardeal Latino. Casou com Bella di Guido Mancini. Pais de:

5. Leone Acciaioli. Do Consiglio de’ Priori em 1311. Pai de:

6. Zanobi Acciaioli. Casou em 1352 com Lena d’Uberto di Lando degli

Albizzi. Pai de:

7. Michele Acciaioli. Dos priores em 1396 e em 1409. Casou com Lisa di

Paolo di Cino de’ Nobili. Como prior, exilou no castelo familiar de

Montegufoni ao primo Donato Acciaioli, condenado à morte pelo comune de

Florença. Tiveram a:

8. Zanobi Acciaioli. Inimigo acérrimo dos Médicis, ao contrário de seus filhos e demais parentes, esteve em 1433 na balía que determinou o exílio de Cosimo de' Medici, “il Vecchio.” Foi prior em 1418 e 1430, e casou com Lia Lapaccini. Pais de:

9. Benedetto Acciaioli. †1506, prior em 1470, podestà de Civitella (1488). De Nanna d’Ormanozzo Dati, teve:

10. Zanobi Acciaioli. N. 26.9.1476, e casou com Ginevra Amadori, irmã de Benozzo Amadori, filhos de Niccolò Amadori e netos de Angiolo Amadori, casado com Lucia Acciaioli, irmã de Neri II, † 1453, e Antonio II, ambos Duques de Atenas. Pais de:

11. Simone Acciaioli. ``Simão Achioli,'' n.c. 1497, †15.2.1544, tronco dos Acciaiolis e Acciolis no Brasil e em Portugal—passou à Madeira em 1515. Casou com Maria Pimentel Drummond, filha de Pedro Rodrigues Pimentel e de Izabel Ferreira Drummond. C.g.

Fonte: P. Litta e L. Passerini, ``Acciaioli di Firenze,'' em _Famiglie Celebri Italiane_, 1831-45. Como em casos semelhantes, a identificação de Simone Acciaioli faz-se localizando-se o Zanobi Acciaioli seu pai que melhor se adapta à cronologia, e verificando-se ter sido este o marido de Ginevra Amadori, cujo irmão Benozzo Amadori, dado como tio de Simone, chamara-o à Madeira para ajudar com seu negócio de vinhos de Malvasia.

Adorno (Campanaro Adorno).

1. Giacomo Campanaro, mercador que veio da Riviera di Ponente, a oeste de Gênova (+ 1307). P.d.:

2. Francesco Campanaro (†após 1332); c.c. Caterina Bargagli, filha de Raffaele Bargagli, patrício genovês. P.d.:

3. Antonio Campanaro (vivia em 1335). P.d.:

4. Nicola Campanaro, patrício genovês (†após 1365); c.c. Margherita Adorno, filha di Adornino Adorno, patrício genovês, e de Nicolosia della Rocca, dos senhores de Cinarca (ela †após 1423). P.d.:

5. Battista Adorno olim Campanaro, patrício genovês. Teve o privilégio do apelido *Adorno* para si e para os descendentes, conferido pelo doge Antoniotto I Adorno (†após 1423). C.c. Maria de Carmi, filha de Giovanni de Carmi. P.d.:

6. Nicola Adorno, patrício genovês (†após 1480); c.c. Maddalena de Franchi Luzardo, filha de Antonio de Franchi Luzardo, patrício genovês. P.d.:

7. Bernardo Adorno, patrício genovês, `Ufficiale del Mare,' 1501 e 1504, `Ufficiale di Moneta,' 1523, `Anziano della Repubblica di Genova,' 1524 († após1524); c.c. Maddalena Giustiniani, filha de Stefano Giustiniani, patrício genovês. P.d. (entre outros):

- Giuseppe/José, patrício genovês, passou ao Brasil onde se fixou.

Esteve no Rio ao tempo da sua fundação, e também em Santos; rico latifundiário, bandeirante (*1504, TSantos 1605 com 101 anos); c.c. Catarina, filha de Cristovao Monteriro, e de Marquesa Maria Ferreira. C.g.

[E' o Joffo ou Gioffo *Doria*, sogro de John Whithall. Um de seus partidistas era Jácome Lopes, casado com Inocência `Doria.']

- Paretino, detto Paolo/Paulo. patrício genovês, passa ao Brasil onde se fixa e é preoprietário de terras em S. Vicente. Passa à Bahia, onde c. em 1534 c. Filipa Álvares, filha de Diogo Álvares Caramuru e de uma índia. † no Rio em 1573. C.g.

- Ambrogio, detto Diogo, patrício genovês, combateu índios no Paraguai em 1555 e lá foi † em combate contra os guaranis, talvez em 1560.

[Seria este o misterioso *Jácome Doruje*, de quem descendem os Dorias de S. Vicente, citado em S. Vicente em casa de José Adorno num depoimento de 1562. Helvecio de Castro Coelho foi quem notou que nos documentos quinhentistas de S. Vicente no Brasil confundem-se os nomes *Adorno* e *Doria*; esta confusão é nítida na identificação do sogro de Whithall como Joffo Doria, quando era Giuseppe (Gioffo) Adorno.]

Fonte:
N. Battilana, ``Campanaro,'' em _Genealogia..._, Genova 1827.
F. Morais do Rosário, l.c.
E. de Oliveira Belchior, _Conquistadores e Povoadores do Rio de Janeiro_, Brasiliana, Rio, 1965. (Cita muitas fontes documentais.)
http://www.sardimpex.com/
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Discuti muito esse caso com A. Dominici-Battelli. Embora permaneça uma mínima possibilidade de serem os irmãos Adorno, no Brasil, filhos de Giacomo/Jacopo Adorno, estabelecido na segunda metade do século XV em Jerez de la Frontera, os documentos no arquivo Cattaneo della Volta e mais detalhes onomásticos afirmam que estes no Brasil são, de fato, Adorni olim Campanaro. Note-se que Battilana, ao mencionar a sucessão de Bernardo Adorno, olim Campanaro, e de Maddalena Giustiniani, cita apenas os irmãos que permanecem em Gênova, deixando de fora, como aliás é sua praxe, os que passam a Portugal e ao Brasil.

Bettencourt, Bittencourt.

Genealogia dos Bettencourts.

1. Philippe de Bettencourt viveu no tempo de Luiz VIII da França (reinou de 1223 a 1226). Pai de:

2. Raynault de Bettencourt, sr. das terras de Bettencourt, documentado em 1282. Pai de:

3. Jean de Bettencourt I, atestado em 1342 numa escritura, casado com Isabelle de St. Martin, filha do barão de St. Martin le Gaillard; † num combate em 1357. Pais de:

4. Jean de Bettencourt II e de duas filhas (segundo uma escritura de 1358). Jean II foi casado com Marie de Bracquemont, filha de Raynault de Bracquemont, de quem houve dois filhos: - 5.1. Jean de Bettencourt III, que descobriu as ilhas Canárias e se intitulou Rei das Canárias, e - 5.2. Raynault de Bettencourt, casado com Philippotte de Froyes em segundas núpcias, de quem teve a:


6. Henri de Bettencourt, casado com uma sobrinha, filha de seu irmão Maciot de Bettencourt, de nome Maria de Bettencourt. Foram pais de, entre outros, a:

7. Gaspar de Bettencourt, dado como † em 1522, e que casou com Guimar de Sá, filha de um Henrique de Sá, do Porto (Gaspar Frutuoso), e † em 1547. Pais de:

8. João de Bettencourt e Sá, casado na ilha de S. Miguel com D. Guiomar de S. Paio, filha de Gonçalo Vaz Botelho. Tiveram a:

9. Francisco de Bettencourt e Sá, †1577, moço fidalgo e sr. das saboarias da Madeira, como o pai e avô. Em S. Miguel c.c. D. Maria da Costa, filha de Diogo Afonso da Costa Cogombreiro. Pais de:

10. André de Bettencourt e Sá, morador na Madeira e †1596. Casou “a furto,” como se dizia, em 1563, com D. Isabel Dornelas de Aguiar, † 1598, filha de Rui Dias de Aguiar e de Francisca de Abreu Dornelas. Foi filho do casal:

11. Gaspar de Bettencourt e Sá (1572-1635), que de sua primeira mulher D. Guimar de Moura teve a:

12. Francisco de Bettencourt e Sá, que lutou nas guerras de Pernambuco e † em Castela em 1643. (A partir daqui seus descendentes adotam o don castelhano.) C.c. D. Ana de Aragão. Pais de:

13. D. Francisco de Bettencourt e Sá, n. 1624, que c.c. D. Joana de Meneses da Câmara. Tiveram a:

14. D. Félix de Bettencourt e Sá, que passou à Bahia. Seu tratamento com o Dom é um exemplo do uso irregular do título no Brasil colonial, pois se deriva no caso do don espanhol, de uso lato, diverso do uso português, mas legitimado porque assim a ele se referiam funcionários do mais alto nível da administracão colonial. Admitido na Santa Casa da Misericórdia de Salvador em 1715; nascera antes de 1643. Sua mulher, D. Catarina de Aragão Ayala era filha de Diogo de Aragão Pereira e de D. Inês de Ayala, † em 1722. Pais de:

[i] D. Antonio Manuel da Câmara, c.c. D. Maria de Barros, filha de Estevão Borges de Barros, c.g.
[ii] D. Caetano de Bittencourt e Sá, c. (1724) c. D. Inês da Silva de Aragão, c.g.
[iii] D. Félix de Bittencourt e Sá, c.c. D. Úrsula Bezerra em 1727, c.g.
[iv] D. Francisca, c.c. Sebastião Gago da Câmara.
[v] D. Antonia Francisca de Aragão, c.c. Sebastião Borges de Barros, s.g.
[vi] D. Antonio Félix de Bittencourt e Sá, † 1780, c.c. D. Teresa Villas-Boas, c.g.
[vii-ix] D. Diogo, soldado e solteiro, † 1723; D. Francisco, n. 1690, e D. José Francisco, n. 1692.
[x] D. Catarina, c.c. Inácio de Siqueira Villasboas, c.g.

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Bittencourts, RGS.

1. José Machado de Bittencourt n. na freg. N. S. de Guadalupe, ilha da Graciosa. C.c. Francisca Rosa, da mesma freguesia. Mudam-se para o Desterro, hoje Florianópolis. P.d.:

2. Major Camilo Machado de Bittencourt, n. Desterro (SC) c. 1750 e † no combate do Rincão das Galinhas RGS, a 7 ou 13.4.1818. C. em Desterro (SC) em 8.11.1801 c. Juliana Rosa de Jesus, n. São Miguel de Terra Firme (SC), filha de Antonio Correia dos Santos e de Maria Inácia. P.d. (e.o.):

3. Brigadeiro Jacinto Machado de Bittencourt, n. Desterro (SC) a 21.7.1807 e † Asunción, Paraguai, 4.4.1869. C. em Porto Alegre (RGS) c. Ana Maurícia da Silva, n. Porto Alegre em 16.8.1819, e † no Rio em 9.8.1890, filha de José da Silva Guimarães Tristeza e de s.m. Maurícia Joaquina da Silva. C.g.

(Fonte: C. G. Rheingantz, em _Brasil Genealógico_ I, no. 3 (1962).


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Bettencourts de Nazaré (Bahia).

1. Antonio de Souza Bettencourt. Teria vindo de Minas; atestado em Nazaré (BA) na primeira metade do século XVIII. C.c. D. Ana Maria do Couto. P.d., e.o.:

2. Alexandre José de Souza Bettencourt, n. de Nazaré (BA). Viveu pela 2a. metade do século XVIII. C.c. D. Ana Joaquina do Amor Divino, s.m.n. P.d., e.o.:

3. Manuel Gonçalves Maia Bittencourt. N. no engenho S. Gonçalo, freg. de Nazaré (BA). Participou das lutas pela independência; foi membro da Junta da Cachoeira (1822). C.c. D. Maria Freire de Carvalho. P.d., e.o.:

4. Sertório Freire Maia Bittencourt, n. Nazaré (BA). C.c. D. Eudóxia de Araújo Calmon. P.d.:

5. Pedro Calmon Freire de Bittencourt, n. Nazaré (BA). C.c. D. Maria Romana Moniz de Aragão, filha de Egas Moniz Barreto de Aragão, Barão de Moniz de Aragão, e de s.m. D. Maria Francisca Calmon Nogueira da Gama. C.g.

Fonte:
Eduardo Pimentel Maia Bittencourt, _Memória Genealógica dos Bittencourt_, Rio (1981).

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Cavalcanti.

1. GIANOZZO CAVALCANTI Nome conhecido através do patronímico do filho, este documentado. Gianozzo teria casado com uma Adimari, o que se infere do prenome do outro filho que lhe é atribuído. Gianozzo Cavalcanti viveu nos começos do século XII; as memórias posteriores dão-no como filho de um Cavalcante di Giamberto di Benedetto, sendo este Benedetto o mais antigo ancestral desta família; Benedetto teria vivido nos começos do século XI. P.d.:

2. CAVALCANTE DE’ CAVALCANTI Cônsul da comuna de Florença em 1176. Dado como se tendo envolvido nos conflitos dos que se opuseram a Frederico Barbarroxa, quando este invadiu a Itália. Seria sua mulher uma Aldobrandini ? P.d.:

3. CAVALCANTE DE’ CAVALCANTI Dado apenas como um dos líderes da Parte Guelfa, e “tendo escolhido o partido do rei de Nápoles,” que era à época o líder dos guelfos na Itália. P.d.:

4. POLTRONE CAVALCANTI Dado como messer, o que o põe como juiz ou como cavaleiro; mas o nome, antes um cognome, não diz grande coisa de seu caráter. Foi provavelmente um dos anziani da Parte Guelfa em 1246, junto a um Adimari. P.d.:

5. messer CANTINO CAVALCANTI Um dos conselheiros da Parte Guelfa, como os primos direitos, em 1278. Casou-se em 1295 com Brasia [Beatrice?] di Ciampolo Salimbeni, † 5.5.1309 (?) de uma nobre família feudal de Siena. P.d.:

6. messer CIAMPOLO CAVALCANTI Sentenciado à morte e aguardando a decapitação, foi perdoado graças à intervenção dos embaixadores de Siena, cidade onde tinha parentes influentes. Seus filhos renunciam à condição de magnati (nobres) em Florença, e mudam o nome, em 1361, para de’ Ciampoli. P.d.:

7. DOMENICO CAVALCANTI Também dito de’ Ciampoli. Em 22.10.1362 renunciou aos privilégios magnatícios e adotou novas armas; em vez das tradicionais dos Cavalcantis, “de prata, semeado de cruzetas recruzetadas de vermelho,” passou a usar “de prata com uma cruz de vermelho cantonada de quatro estrelas de azul.” (Mais tarde reverteram ao nome tradicional e às armas de sempre.) P.d.:

8. ANTONIO CAVALCANTI Ancestral do Filippo Cavalcanti que passa ao Brasil. P.d.:

9. FILIPPO CAVALCANTI, s.m.n. P.d.:

10. messer LORENZO CAVALCANTI, c.c. Contessina Peruzzi, com testamento feito em 20.4.1516, já viúva. Era filha de Ugo di Rinaldo Peruzzi. P.d.:

11. GIOVANNI CAVALCANTI, n. em Florença em 11.10.1478, mercador. C.c. Ginevra Mannelli, sepultada em 11.4.1563 na igreja della Santa Croce, em Florença. Filha de Francesco di Lionardo Mannelli, e de Maddalena di Gianozzo di Giovanni Naldi. P.d.:

12. FILIPPO CAVALCANTI, n. em 12.6.1525 em Florença, batizado na Santa Croce. No Brasil em 1560.

Fonte:
1) E. Gamurrini, Genealogias manuscritas, na versão portuguesa, começos do século XVII, mais a identificação do Filippo no. 9 ao bisavô homônimo do Filippo que passa ao Brasil.

2) Zilda Fonseca, _Desbravadores da Capitania de Pernambuco_, Ed. UFPE, Recife (2003), p. 43.


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Doria, Brasil (Menezes Doria, Costa Doria, na Bahia)

Sobre os começos desta linha: em inícios de 1999 amigos comuns aproximaram-nos, Miguel de França Doria, dos Dorias da Madeira, e eu. Miguel me passou cópias de documentos, fontes bibliográficas, e também saí atrás, e levantamos boa documentação, dos séculos XV e XVI, sobre esses genoveses em Portugal. Num artigo muito citado, Domenico Gioffrè (``Le relazioni fra Genova e Madeira nel I decenio del secolo XVI,'' _Studi Colombiani_, III, Genova (1952)), refere-se a três Dorias, Lodisio, Antonio e Giovanni Doria, na Madeira, c. 1480.
De fato, na genealogia de Natale Battilana para o patriciado genovês, encontramos três irmãos com este nome, filhos de Imperiale Doria e de sua segunda mulher, uma Doria di Dolceacqua, na data adequada. Lodisio é traduzido (ou corrompido) em Luiz, Luigi ou Ludovico (as formas Lodisius ou Ludovicus são usadas alternadamente). São do chamado ``ramo de Oneglia,'' um ramo da família que empobreceu e se voltou para o comércio. Também é do ramo de Oneglia o banqueiro Aleramo Doria, atestado num padrão de juros português de 1557 - espécie de letra de câmbio - com rendimentos anuais de 80$000 rs (c. $ 1 000 000 hoje), e que, como o pai, financiou em parte as grandes navegações. Seu nome é grafado às vezes Loramo ou Laramo em português (Chanc. D. João III, 1557, ANTT); é a origem dos baianos.

1. Arduino. Personagem do qual só conhecemos notícias através de tradições que nos vêm pelo menos do século XIII. Eis uma delas:

Traggono la loro origine da Arduino, Visconte di Narbona, verso il 1050. Questo visconte passando da Genova per andare crociato a Gerusalemme si ammalò gravemente e fu ospitato in casa di una vedova della famiglia De Volta, dove curato si innamorò di una delle sue due ?glie a nome Oria [Orietta] e la tolse per sua. Ebbe da lei un ?glio: Ansaldo, che dal nome della madre fu detto “?glio d’Oria.”
Outras variantes da narrativa tradicional dão o nome do pai desta Oria (Auria) della Volta; seria certo Corrado della Volta, ou de Volta. Há um fato que sugere a verdade ao menos parcial dessa narrativa: em 1161, as casas dos della Volta e dos Dorias eram lado a lado em Gênova, segundo Giovanni Scriba, vivendo juntos Ingo della Volta e seu ?lho Marchese, e, ao lado destes, Simon Doria. Além do mais, sempre houve uma associação política e comercial entre os dois grupos familiares, o que sugeriria um parentesco entre as famílias. E, en?m, uma ancestral de nome Oria para esta família é um fato documentado. Segundo a tradição, tiveram três ?lhos, dos quais segue:

2. Ansaldo. Dado indiretamente como ?lius Auriæ. Este teria tido igualmente três ?lhos. Segundo a tradição foi seu ?lho:

3. Genualdo. O nome deriva-se de Genua, baixo latim para Ianua, Gênova. Dado como um dos de ?liis Auriæ num documento de 1110. Também dito Zenoardo, Gherardo, Genoardo. Pai de:

4. Ansaldo Doria. Personagem historicamente documentado, nele começam as genealogias contínuas desta família. Foi cônsul de Gênova em 1134 e depois em 1147, e como cônsul esteve na tomada que os de Castela fizeram a Almería e Tortosa — pois há muito tinham os genoveses vínculos com a Espanha. Giovanni Scriba refere-se a este, em 1156, seja como Ansaldo Doria, seja apenas como Doria. Casou com Anna..., ?lha de Niccolò... Talvez tenha se casado com uma prima Doria em segundas núpcias. Do primeiro casamento, pai de:

5. Simon Doria. Personagem de grande projeção no seu tempo em Gênova. Lá nasceu entre 1130 e 1140; foi cônsul de Gênova seis vezes, entre 1165 e 1188, quando combateu pelos interesses da pátria e de sua própria família na Sardenha. Participou também das negociações subsequentes entre Gênova e Pisa, intermediadas por Frederico Barbarroxa, pelas terras sardas. Combateu no assédio a S. João d’Acra ao lado de Filipe Augusto e de Ricardo Coração de Leão em 1191, tendo sido nomeado almirante em Gênova no ano de 1189 para o ?m de comandar a frota genovesa que ia auxiliar os cruzados. Morre depois de 1195. Filho,
6. Niccolò Doria. Teria nascido em Gênova por volta de 1150. Em 1188 testemunha um dos muitos acordos de paz com Pisa, este patrocinado pelo papa Clemente III. Em 1197, desa?ando o podestà genovês Drudo Marcellino, lança-se ao mar numa expedição vitoriosa contra a Sicília; voltando a Gênova, viu que o podestà havia derrubado a casa-torre dos Dorias no borghetto da família, junto à igreja de San Matteo. Sua revolta só é contida pela ação do podestà em resposta. Foi cônsul da comuna em 1201. Em 1202 representa Comita II, sr. do julgado de Torres na Sardenha, nasnegociações para o casamento de Maria di Lacon, ?lha do próprio Comita II, com o marquês Bonifazio di Saluzzo. Em 1207 comanda expedição militar à Sardenha contra os pisanos. Em maio de 1212 hospeda em sua própria casa, em Gênova, o jovem imperador Frederico II. Citado nos documentos genoveses pela última vez em 1224. Filho:

7. Manuele Doria. Sr. de Valle Stellanello e de Andora. N.c. 1180 ou pouco antes, em Gênova; atestado em 1202, quando comprou, de um ?lho de Obizzo Malaspina, em sociedade com Guglielmo Embriaco, certos direitos de pedágio no Val di Trebbia. Em 1210, com trinta anos ou mais, casa-se com Giorgia (na forma dialetal sarda, Iurgia) di Lacon, ?lha de Comita II di Lacon, sr. do julgado de Torres, e neta de Barisone II de Lacon, por um breve período rei da Sardenha. Foi cônsul da comuna em 1215; representou então Gênova no quarto Concílio de Latrão. Podestà de Savona como o pai, em 1223; depois, em 1225, podestà de Albenga.

Atestado desde 1223 nos feudos da família na Sardenha, em setembro de 1224 induziu o cunhado Mariano III di Lacon, irmão de Giorgia, a renovar a aliança com os genoveses. Dois incidentes marcam, ainda, a vida de Manuele Doria. Em 1233 conspiram vários sardos contra o herdeiro de Torres, Barisone, uma criança, ?lho de Mariano di Lacon.

Entre eles, mais notório, Michele Zanche, futuro sogro de Branca Doria.

Mal sucedida a conspiração, os conjurados fogem para Gênova, onde pedem, já em 1234, a Manuele Doria e a seu ?lho Percivale, que sirvam de intermediários entre os conjurados e os Lacon. A paz é feita. Então, traiçoeiramente, já retornados à Sardenha os conjurados, entre os quais Zanche, provocam em 1235 uma insurreição na qual morre o pequeno Barisone. Ainda em 1241, junto com o irmão Ingo, e mais o primo, o poeta Percivale Doria, Manuele Doria tentou derrubar o governo guelfo em Gênova. Fracassando, submetem-se todos e são os Dorias conspiradores banidos da pátria durante dez anos. Em 1246 esteve Manuele Doria em Florença, como vigário do podestà Frederico de Antióquia, um dos bastardos de Frederico II. Em 1248 Manuele é feito podestà em Como, na qualidade de um dos mais notórios gibelinos da Itália. Terminado o banimento, em 1251 volta a Gênova, quando, por influência do papa Inocêncio IV, um Fieschi, recebe uma quantia compensatória como espécie de anistia pelo seu exílio já cumprido. Torna-se, no mesmo ano, um dos conselheiros da comuna, quando negocia, junto ao ?lho Niccolò, um pacto com Florença para atacar Pisa. Filho:

8. Niccolò Doria. N. pouco após 1210, é atestado em Gênova entre 1250 e 1263. Senhor vários dos feudos familiares na Sardenha, c. (por volta de 1230) c. Preziosa, ?lha natural (legitimada pelo pai e depois pelo papa) de Mariano III de Lacon, senhor do julgado de Torres na Sardenha, e sobrinha de Giorgia di Lacon, mãe deste Niccolò. É um dos plenipotenciários que assinam, em 13.3.1261, o tratado de Ninfeu com os Paleólogos imperadores de Bizâncio. Morreu em janeiro de 1276 e está enterrado em San Fruttuoso. Pais de:

9. Babilano Doria. N.c. 1240 (data estimada, por ser primogênito de Niccolò o notório Branca Doria, n.c. 1230), † antes de 1316. É enviado por volta de 1270 por seu primo Oberto Doria, capitão de Gênova, à Riviera del Ponente, como vigário do governo genovês para paci?cá-la e expulsar grupos de malfeitores lá estabelecidos. C.c. Leona, ?lha de Oberto Savignone, e teve dois ?lhos conhecidos, dos quais segue:

10. Federico Doria. Atestado em Gênova em 1297. Obscuro, comprou em 1298, com seu irmão Niccolò, o feudo de Oneglia ao bispo Lanfranco, titular da diocese de Albenga, na Riviera del Ponente. Seus descendentes foram, todos, co-senhores de Oneglia; numerosíssimos no século XV, já não podiam mais viver dos rendimentos das terras e voltaram-se para o comércio, para subsistirem. Foram ambos, Federico e Niccolò, srs. de Borgo S. Agata. Federico teve seis ?lhos homens conhecidos, dos quais:

11. Percivale Doria. Atestado em 1297, num mesmo ato notarial onde comparece seu pai. Obscuro. Pai de:
12. Giano Doria. Seu irmão Ceva Doria [ver “Dorias da Madeira”] está atestado em 1345; é este Ceva ou Sceva Doria quem, em nome da república, paci?ca a Riviera do Levante em 1397. Pai, Giano, de:

13. Aleramo Doria. Sua irmã Argenta Doria está atestada em 1395.

Aleramo casou com Andreola... . Pais de:

14. Leonello Doria. Atestado em 1427. Casou com sua prima Eliana Doria, ?lha de Niccolò di Acciò di Ceva Doria, este irmão de Giano Doria. (Ver acima.) Tiveram o ?lho (e.o.):

15. Aleramo Doria. Segundo do nome, casou com Giacoba, ?lha de Melchiorre ou Marchio Vivaldi, que já era viúva em 1461. Três filhos citados, dos quais:

16. Francesco Doria. Casou com Gironima Centurione, ?lha do banqueiro Luigi Centurione Scotto e de Isabella Lomellini. Centurione, com o cunhado Eliano Spinola — Eliano era casado com Argenta, irmã de Isabella; ?lhas de Battista Lomellini e de Luigia Doria, prima esta, no 2o. grau misto com 4o., de Andrea Doria — e a Baldassare Giustiniani, ganham em 1471 o direito de explorar o alume de Tolfa, que pertencia ao papado. Aplicando seus ganhos, Centurione envia à Madeira, em 1478, Cristoforo Colombo como seu agente, para comprar caixas de açúcar, e apesar do insucesso deste negócio especí?co, permanece até o ?m da vida ligado ao almirante (Luigi Centurione † 1499). Francesco Doria é o banqueiro de Sevilha que ?nancia a parte de Colombo na viagem de Nicolau Ovando à América em 1502, e igualmente identi?ca-se ao pai de Cristóvão Doria, navegador natural de Faro, no Algarve. Filho:

17. Aleramo Doria. Filho de Gironima Centurione, terceiro do nome Aleramo, nascido antes de 1508 em Gênova, é atestado num padrão de juros de 1.1.1557, passado em nome de D. João III em Lisboa, dando-lhe 80$000 rs perpétuos anuais sobre a alfândega de Lisboa. Neste padrão é dado como “genovês, vizinho da cidade de Gênova e lá morador,” e tem como agente em Lisboa a Benedetto Centurione. D. João III diz ainda que Aleramo Doria ?nanciou-lhe, “a câmbio,” em parte, as expedições portuguesas à África e à Ásia. Este Aleramo Doria (“Alaramo,” “Laramo,” “Loramo”) é identi?cado ao “Lourenco” de Oria que é o pai da “criada da rainha D. Catarina” Clemenza Doria. Eis passagens do padrão de 1557: Dom Joam & c aquamtos esta minha quarta virem façosaber que considerando ...o lugar o quetenho em africa que pollos Reys destesReynos foram ganhados ao muyto trabalho edespesa ...y nas partes da Jndia y alem della foy necesairo fazer gramdes guastos edespesas ...se tomou gramde somae camtidade dnr.o [de dinheiro] acaimbo ...ep.r quamto alarame doria genoves Vizinho da cidade degenova eLaamorador p.r meservir eajudar ...alarame doria porseu Respondemte benedito centurjão estamdo nestacidade ...pmr.o diadeJan.ro do dito anno de bLvij ...Afolhas Vay asynada p.lo barão daluyto... Aleramo Doria casou com Benedetta, ?lha de Alessandro Cattaneo. Filha, talvez natural:

18. Clemenza Doria. N.c. 1535; seria genovesa de nascença. Criada da Rainha D. Catarina, passou ao Brasil em 1553, onde casou duas vezes, c.g.; † após 1591. Tinha casas em frente ao convento de S. Bento, em Salvador. Da primeira vez, c.c. com Sebastião Ferreira, †1556; da segunda, c. 1557, com Fernão Vaz da Costa, ?lho de Lopo Alves Feyo, sr. de Atalaia e Pancas, e de D. Margarida Vaz da Costa, dada como irmã do Cardeal D. Jorge da Costa nos nobiliários; e portanto primo de D. Duarte da Costa. Filha de `Lourenco de Oria,’ identi?cado a Aleramo Doria supra. C.g.

Fonte:
N. Battilana, ``Doria,'' _Genealogia..._, Genova, 1827. C.
Fusero, _I Doria_, 1971; T. Luzzatto-Guerrini, _I Doria_, 1935. Docs. e fontes mss citadas em costadoria.pdf, no site
http://doria.genealogias.org/

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Dorias da Madeira.

12. CEVA D’ORIA - Atestado em 1345. C.c. Eliana ou Andreola, filha de Cassano di Bernabò di Branca d’Oria. P.d.:

13. MARCO D’ORIA - † antes de 1403. C.c. Ginevra, filha de Imperiale d’Oria e de s.m. Leona [Leonor], srs. de Dolceacqua, descendente Imperiale do grande Oberto d’Oria, vencedor dos pisanos em La Meloria em 1284. P.d.:

14. IMPERIALE D’ORIA - [1413, 1439]. C. (1) c. Maria, filha de Ottobuono Scotto Salvago, c.g. C. (2) c. Bianca di Lodisio di Castruccio d’Oria. P.d.:

15. LODISIO D’ORIA - Identificado ao Luiz Doria atestado na Madeira em 1480, pai de Leonor Doria.


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Segue a linha dos Pestanas Velosas e Velosas Dorias no Brasil.

1. LODISIO DORIA - Identificado ao genovês conhecido também como Luís de Oria que possuiu engenhos de açúcar na Madeira em 1480. Também o identificamos ao banqueiro de Cádiz que, em 1492, levantou 500 000 maravedis para pagar a viagem de Colombo. Pai de:

2. LEONOR DORIA - Nasceu c. 1460, e c.c. Rui Gonçalves de Velosa, filho de Gonçalo Eanes de Velosa, †1465 (era de 1497), n. de Celorico de Basto, e de s.m. Tareja Rodrigues. Estão enterrados em S. Francisco, no Funchal. Pais de:

3. LUIZ DORIA VELOSA - N.c. ?1485 e †1546 na Madeira. Foi f.c.c.r., cavaleiro da ordem de Cristo, administrador do morgado fundado pelo avô paterno. Deve ser o que, em 1528, ao serviço de D. João III, partiu para a India na armada de Nuno da Cunha (Francisco de Andrada, Crônica de D. João III, parte II, cap. 47. Deve ser o mesmo que em 15?6 defendeu a ilha de um ataque de corsários, ao lado de Simone Acciaioli. C.c. Ana de Paiva de Barros, n. Azamor. Luiz está enterrado em S. Francisco, junto aos pais. Pais de (entre outros, além de um filho homônimo, cuja carta de brasão de 1547 tenho em facsímile, se quiserem - mas é quase ilegível):

4. CECILIA DE PAIVA † 30.5.1554, c. em 1520 c. Gabriel Pestana da Câmara, filho herdeiro de Jorge Pestana da Câmara, f.c.c.r. em 1503, e de s.m. Beatriz de Goes, filha de Lançarote Teixeira (filho do descobridor Tristão Vaz); n.p. de Duarte Pestana de Brito, armador-mor do reino no século XV, e de s.m. Leonor Homem de Sousa, filha esta de Garcia Homem de Sousa, genro do Zargo, casado com Catarina Gonçalves da Câmara. P.d.:

5. JOÃO PESTANA DA CÂMARA N. 1526 e c.c. Ana Ferreira, filha de João Rodrigues Calaça e de Ana Ferreira. Pais de:

6. GABRIEL PESTANA DE VELOSA Chamou-se Velosa por obrigação para herdar o morgado dos Velosas. C. em Porto Santo c. Graça Calaça. Pais de:

7. MARIA DAS NEVES C.c. o concunhado Antonio Ruas Lomelino, filho de Antonio da Rua, e de s.m. Maria Lomelino, casados em 1560; n.p. de Pedro da Rua, feitor da especiaria em Flandres, n. do Porto; n.m. de Antonio Baião de Castro e de s.m. Madalena Lomelino. (Tenho a ascendência Lomelino/Lomellini toda.) Pais de:

8. ANTONIO RUAS LOMELINO C. (1) c. Mariana Moniz, filha de Martim de Castro e de s.m. Catarina de Goes. C. (2) em 1660 c. Águeda de Mendonça e Vasconcelos. Pais de:

9. JOÃO MANUEL PESTANA DE VELOSA Filho de (1). C. em 1690 c. Antonia Moniz, filha de Manuel Homem da Costa e de s.m. Isabel Moniz de Menezes, casados em 1670. N.p. de Pedro Jorge de Arvelos e de s.m. Isabel de Sousa; n.m. de Jerônimo Dornelas de Abreu, dos Ornelas Gamboas, sargento-mor da capitania de Machico, e de s.m. Bernarda de Meneses. Era esta filha de Manuel de Castro, do Porto Santo, e de s.m. Maria de Meneses; n.p. de Cristóvão Rodrigues Uzadamar (bisneto de Giovanni Usodimare, genovês) e de s.m. Isabel Moniz; por esta bn. de Filipe Moniz e de s.m. Francisca da Costa; e tn.p. de Vasco Martins Moniz e de s.m. Joana Teixeira. Pais de:

10. HIERÔNIMO DORNELAS DE MENEZES Passou em começos do século XVIII ao Brasil, onde vivia em Guaratinguetá em 1721. C.c. Lucrécia Leme Barbosa em 1723, filha de Baltazar Correia Moreira e de s.m. Fabiana da Costa Rangel. † Jerônimo em 1771; recebera a sesmaria do morro de Sant’Ana (RS) em 1740, confirmada em 1744. Filhos:

(i) Fabiana de Ornelas, bat. Guaratinguetá, SP, 25.4.1724, † no Triunfo, RGS, c.c. José Leite de Oliveira, n. Braga, †19.9.1774, c.g.
(ii) Rita de Menezes, n. S. Paulo, † S. Amaro (RGS), 7.2.1801, c.c. Francisco Xavier de Azambuja, n. S. Paulo e †Triunfo, RGS, 6.11.1768, c.g.—veja abaixo.
(iii) Antonia da Costa Barbosa, bat. Guaratinguetá, SP, 9.10.1727, c.c. Manuel Gonçalves Meireles, n. de Portugal, †Triunfo, 28.8.1777 com 70 anos, c.g.
(iv) Maria Leme Barbosa, n. Laguna (SC) e †Taquari (RGS), 23.5.1792. C. em 1747, Viamão, c. o tenente Francisco da Silva, n.c. 1705, Portugal, e †27.10.1797, Taquari, c.g.
(v) Gertrudes Barbosa de Meneses, n.c. 1736, Viamão (RS), e †Triunfo, 16.7.1820. C.c. Luiz Vicente Pacheco de Miranda, n.c. 1822 em Ponte do Lima (Portugal) e †Triunfo, 17.9.1802. C.g.
(vi) Clara Barbosa de Meneses, n. Viamão (RS) e †antes de 1789. C.c. José Fernandes Petim, n. S. Maria de Abedim, Portugal, e †Porto Alegre, 28.9.1789. C.g.
(vii) Teresa Barbosa de Meneses, n. Viamão (RS) c. 1742 e †20.10.1810. C. 25.9.1758 no Triunfo c. Agostinho Gomes Jardim, alferes, n. do Funchal (Madeira), c. 1708, e †S. Amaro (RS), 11.6.1806. C,g.
(viii) Brígida Ornelas de Meneses, n. Viamão. C. 19.9.1763 no Triunfo (RS) c. Jacinto Roque Pereira Guimarães, n. Guimarães (Portugal), c.g.
(ix) José Raimundo Dorneles, s.g.
(x) Manuel Dorneles, s.g. Bastardos:
(i) Lourenço Dorneles de Meneses, filho de uma índia de nome Maria Cardosa, n. em S. José dos Pinhais e †6.12.1785, com mais de 60 anos. C.c. Maria da Luz
Lopes, c.g.
(ii) Maria Esperança, filha de Luciana da Luz, c.c. Miguel Garcia, com um filho.



Drummond.
(O texto seguinte stá na língua original)


The Drummonds were loyal to Scotland and her Kings. They served the House of Bruce and then later the House of Stuart. For over 500 years they served, and no better was an ally than a Drummond. The Drummond Chiefs held some of the highest offices in both the government and the military. The Drummond ladies were of such beauty that two were crowned Queen of Scotland. It is even rumored that there may have been a third. Drummonds have also been known for their temper. In Perth in the 17th century, there was a prayer, "From the ire of the Drummonds, Good Lord deliver us!"

According to legend, the Drummonds are descendent from Yorik de Marot. Yorik was the Royal Admiral to Hungary and a grandson of King Andrew of Hungary. It was he who took the perilous journey, in winter, to reach the Scottish shore at Stirling. It was he who delivered unto Malcolm Canmore, St. Margaret, the future queen of Scotland. This was in the early 11th century. The king was grateful and granted lands which were to become the ancestral homeland of the Drummonds. One source states that a Donald of Drymen fought in Malcolm Canmore's army against MacBeth in 1056, and that this was the reason for the grant of lands. It may be that Yorik married into the highlands clan and became its chief.

The earliest ancestor, of unbroken decent, is that of Malcolm Begg, or "Little Malcolm" of Drymen, who in 1225 was the Thane of Lennox. Malcolm received his name due to his stature. He was the Earl of Lennox's Seneschal. It was from this time, and the lands if Drymen, that the Clan Chiefs of Drummond are known as "An Drumanach Mor" - "The Great man of Drymen." It was Malcolm's son, Sir Malcolm, that took the name Drummond.

Sir Malcolm, in the wars with England, was their bane. In 1296, at the Battle of Dunbar, the English captured Malcolm and sent him to London. Sir Malcolm was released only after swearing allegiance to the King and promising to fight with the English in France. It wasn't long before Malcolm was once again in Scotland and causing trouble for the English. In 1301 he was captured again to the great joy of King Edward I.

Sir Malcolm II, son of Malcolm, was the hero of Bannockburn in 1314. It was he, after realizing that the Scots would not be able to withstand the charge of the cavalry, who took matters into his own hands by having the ground between his men and the English heavy cavalry strewn with caltrops. These are small iron devices with four sharp points, not unlike the jacks kids play with today. The English horses were brought down by these, and as the mounted soldiers lay helpless, they were killed by the waiting Clans. It was this ingenuity that gave the Drummond Chiefs the right to display caltrops on a field of green beneath the Chief's shield. King Robert the Bruce also rewarded Malcolm with extensive lands near Perth for this service.

In 1345, Sir John Drummond married the Maid of Monfichets. With the marriage came the estates of Stobhall on the river Tay, which have remained in the family since and is the residence of the present Chief. It has also been the home of two Scottish Queens and a royal mistress.

Margaret, sister of John Drummond, won the heart of King David II, who was the son of Robert the Bruce. They were married in 1363, and she was crowned queen.

In 1366 Annabella the beautiful, daughter of Sir John Drummond, became the wife of John Stewart of Kyle. John was crowned Robert III, the second Stewart King. She was also the mother of James I. The royal families of Scotland and England claim their heritage from Robert and Annabella.

In 1491 Drummond Castle was built 25 miles from Stobhall, and 3 1/2 miles from Crieff. It is now the residence of Lady Willoughby de Eresby, a descendent of Sir John Drummond through the female line. Its castle gardens are sometimes called the pride and jewel of the highlands.

In 1498, the first Lord Drummond of Drummond received the Barony of Drummond which remained in the family until 1605, when the estates were sold.

In 1589 John Drummond was appointed Royal Forester of Glenartney. It was in this post that he had the ears of some MacGregor (one account says MacDonalds) poachers cropped. Clan MacGregor swore revenge and attacked Drummond and chopped off his head. They then proceeded to John's sisters residence, burst in, and demanded bread and cheese. The MacGregors then unwrapped John's head and crammed its mouth full. The feud between the two clans lasted for over a century.

Near the end of the 1500's, another Drummond, Margaret the fair, enraptured King James IV. She was, to him, "The diamond of Delight." Because of his love for her, James originally declined the marriage to Mary Tudor, daughter of the King of England, Henry VII. It is rumored that James had indeed married Margaret and was to have her crowned Queen of Scotland. The nobles, mostly lowlanders and border Lords, feared that the Drummonds were becoming too powerful. They decided that Margaret must die, thus forcing James to marry the Tudor Princess. Margaret, and her two sisters, were poisoned. Shortly after, James married Mary Tudor, which made way for the union of the Scottish and English Crowns a century later.

In 1605, after James had been crowned King of Both England and Scotland, he elevated the Drummond Chief to that of the Earl of Perth.

Around 1650, the Drummonds were removed from Drummond Castle to Stobhall for their loyalty to Charles I. After leaving, Drummond Castle was garrisoned by Cromwell's troops.

During the Cromwell protectorate, Sir William Drummond was Governor of Smolensk in Muscovy. After his exile he had the dubious honor of bringing thumb screws back with him to Scotland.

In 1689, as the Highlands rose behind the Stuart flag, the Drummonds followed Bonnie Dundee into battle. At the battle of Killiecrankie the clan army attacked the English as it marched into the pass. Of the 3,000 English who went into the pass only 500 made it out alive. When the rising was surprised, the Earl of Perth was captured and imprisoned at Kircaldy till 1693. After that, he and his brother followed James VII into exile. For their service to James, they were elevated to Dukes. The Duke of Perth was then made a Knight of the Golden Fleece, the highest order of knighthood in Spain.

By the end of the 17th century, the Drummonds were the most powerful Clan in Scotland. The Earl of Perth was Lord Chancellor; his brother, the Earl of Melfort, was Secretary of State. Their cousin, General Sir William Drummond, created Viscount Strathallan, was commander-in-chief of the army in Scotland. The first Duke of Perth was also awarded the Knight of the Garter for his service to James VII.

The Drummonds supported the Stuarts until the end. They helped in the uprising of 1715 and again in 1745. In 1746, the Highland Clans followed Bonnie Prince Charlie to Culloden, to fight for the Stuarts for the last time. The Drummonds were at the fore, with the Duke of Perth and his brother, the Duke of Melfort, commanding the left wing and the center of the battle line. However, within two hours, the clan army had been destroyed by the Hanoverian army. The Duke of Perth followed the Prince into exile. John also went with them but died during the voyage due to his wounds. The Viscount of Strathallan was mortally wounded while rallying the cavalry. Even the Duchess of Perth was imprisoned for having sheltered Prince Charlie at Drummond Castle. She stayed there until her death in 1773. Loyalty had cost them everything.

It wasn't until 1784 that the Drummonds were restored to their lands. It wasn't until the 1830's that they received back their old titles.



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O texto abaixo discute a possível origem dos Drummonds no clã Galbrath/Galbraith, devido à provada filiação de um Malcolm Beg, senescal de Lennox, em começos do século XIII, num Galbrath. (O texto vai contra tal hipótese, que no entanto é aceita pela maior parte dos historiadores.)


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The Kincaid surname originates in the Parish of Campsie, Stirlingshire (County Stirling), Scotland. It is certain that a family took on the name of the lands of Kincaid in that parish. The spelling Kincaid is a modern version of an old native name. Current thinking is that it is Cumric (Brythonic) in origin. Regardless, all Kincaids of Caucasian descent originated from this area and different spellings emerged. Thus, most of us Kincaids have a keen interest in the early Kincaids in
Scotland and various attempts have been made to write a history of the family there.

The most popular paper on the early history of the Kincaids in Scotland was written by Dr. Herbert Clark Kincaid in the 1940s. He was a fellow of the Institute of American Genealogy and member of the National Genealogical Society. His work was repeated in a number of other Kincaid genealogies; including Eugene Davis Kincaid III's "The Origin and Lineage of the Ancient Family of Kincaid of that Ilk with selected American descents" (being an update of his "A Genealogical History of the Name of Kincaid with certain descents) and James Kimble Young's "Kincaid Family Researches at Random - In Scotland - Ireland - Pennsylvania - Virginia - Kentucky and Illinois." The former work got support from the Clan Kincaid Society in Steve Kincaid's "Kincaid Combined Genealogies"

The Scottish genealogy given by Dr. Kincaid is quite similar to that presented by Laura Blake of Kincaid, West Virginia who cites Peter Kincaid of Scotland as her source. This would be Peter Kincaid of Mid-Muckcroft Cottage, Milton of Campsie, Stirlingshire, Scotland who conducted his research in the early 1900s. It seems that Dr. Kincaid, Laura Blake and other subsequent American genealogists were transcribers of the research of Peter Kincaid of Mid-Muckroft.

Unfortunately, these works contain errors which get compounded as other researchers use these sources. In some sources the errors can be treated as misinformation while in other sources the errors have accumulated enough to be genealogical garbage (perhaps a harsh statement but in effect perhaps appropriate).

Thus, it is ironic that another Peter Kincaid, myself, will try to point out the accumulated errors by drawing on the original sources to post corrections to the work of Dr. Kincaid and successors. In all instances the sources will be given.

Dr. Kincaid begins his genealogy with the early line of the Earls of Lennox. This is a fairly well documented family; albeit some mysteries still remain which will likely not be resolved.

Commentary on this family can be found in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII" (Edinburgh: Maitland Club, 1833) and William Fraser's "The Lennox" (Edinburgh: n.p., 1874). An excellent legal case relating to the family was prepared by Robert Hamilton in his "Case of Margaret Lennox of Woodhead, in relation to The Title, Honours, and Dignity of the Ancient Earls of
Levenax or Lennox" (Edinburgh: Alex. Lawrie and Company, 1813). However, "The Complete Peerage" (London: The St Catherine Press, 1929) brings together various thoughts in an excellent well documented review of the family origins. This is available in most large libraries and I prefer to refer researchers to this source in relation to the early Earls of Lennox.

The first error given by Dr. Kincaid us that he refers to the first of the Galbraith family as being "Gilipaspic Galbaith, 4th Earl of Lennox." The Galbraiths were never Earls of Lennox. The 4th Earl of Lennox was Malcolm son of Malcolm son of Maldouen, 3rd Earl of Lennox, son of Alwyn, 2nd Earl of Lennox, son of Alwyn, 1st Earl of Lennox. So as not to be confused Maldouen's son Malcolm died before he did so he was succeeded by his grandson Malcolm. The Galbraith that Dr. Kincaid was referring to was a nephew of the Alwyn, the second Earl of
Lennox as he was noted as "Gillescop Galbrad nepote nostro" when he witnessed the Earl's grant of the Church of Campie between 1208 & 1214 (see charter no. 101 in "Registrum Episcopatus Glasguensis," Edinburgh, 1843). It is speculation on how he was the nephew of the Earl. Dr. Kincaid assumed he was of the direct
line but he could have easily be related through the wife of the Earl. He also appears a witness to a charter by Maldouen, Earl of Lennox to Umfrido de Kilpatrick of the lands of Colquhoun as "Gillaspec Galbraith" (see charter no. 22 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833).

Galbrad means the Briton or son of the Briton so Gillescop Galbrad literally means Gillescop the Briton or son of the Briton. Gillescop had a brother Roderick as is made clear in the witness list of a charter circa 1224 by Maldouen, Earl of Lennox which lists "Gillescopo Galbrat, Rodrico fratre suo"
(see p. 213 in "Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832) and another charter circa 1224 by the same Earl which lists "Gillescop Gallebrad, Rochero fratre ejus (see p. 217 in "Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832) . In a circa 1199 charter by Alwyn, Earl of Lennox to the Church of Kilpatrick, Roderick is noted as "Rodarco nepote me" (see p. 157 in "Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832).

There is overlooked evidence that Gillescop had sons Malcolm and Roderick. A 1208-1214 charter by Alwyn, Earl of Lennox of the Church of Campsie is witnessed by "Gillescop Galbrad nepote nostro" and is also witnessed by Malcolm "filio Gillescop" (see charter no. 101 in "Registrum Episcopatus Glasguensis," Edinburgh, 1843). For those who are unaware: filio is Latin for son of; fratre is brother of; nepote is nephew of.

The relationship between Malcolm and Gillescop is further supported by the next charter, circa 1208-1214, which is witnessed by "Gillescop Galbrath * Malcolmus beg filius gilascop" (see charter no. 102 in "Registrum Episcopatus
Glasguensis," Edinburgh, 1843). The circa 1233 statement "Rotheric Beg de Carric juratus, concordat in omnibus cum Malcolmo Beg fratre ipsius" suggests that Malcolm Beg had a brother Roderick (see p. 168 in "Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832). It makes sense in that since Gillescop had a brother Roderick that he would name a son Roderick. Regarding "Rotheric Beg de Carric" it has been noted that there is a charter by Raderic Mac Gillescop of lands in Carric to the abbey of Melrose (the reference given being in volume I, p. 29 of "Liber Sancte Marie de Melros:

Munimenta Vetustiora Monasterii Cisterciensis De Melros," Edinburgh, Bannatyne Club, 1837). This was said to be early in the reign of King William the Lion. King William reigned from 1165 to 1214 so this latter Raderic would not fit in the time line.

Given the 1199 instrument Roderick had to have been born before 1179. Given the 1208 to 1214 charters Gillescop was at least before 1193. As "Malcolmus beg filius gilascop" also signed the 1208-1214 charters then this would place Gillescop as born before 1173. As he was alive circa 1224 then this is possible as he would have been 51. The Raderic Mac Gillescop would have to be another person as Gillescop Galbrad would have been too old for the 1224 charter to be the father of this Raderic. It may fit if the reference to Raderic was in the latter part of the reign of King William. It is more likely that this Raderic is not Roderic Beg but it would be possible that he was Roderic the brother of Gillescop Galbrad.

It should be elaborated here who this Malcolm Beg is or who he is claimed to be. He is claimed to be the founder of the illustrious Drummond Clan which produced a couple of Queens of Scotland. The name appears from 1225 to 1250 which is the period allotted to Earl Maldouen (see charters nos. 4, 11, 12, 204, 205, 206, & 207 in William Fraser's "The Lennox", Edinburgh: n.p., 1874 and charters nos. 11, 13, 17, 22, 34, 35, addendum 7, add. 8, & add. 9 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833).). Malcolm de Drummund on the other hand only starts appearing in the time of Malcolm Earl of Lennox (see charter no. 14, 15 in William Fraser's "The Lennox", Edinburgh: n.p., 1874 and pages 15, 16, 30, 39, 40, 43, 46, 81, 84, & 86 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833).

I have not been satisfied with the connection between the Drummonds and Malcolm Beg. In the "Index Locorum Discrepantium" relating to charter no. 22 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII" (Edinburgh: Maitland Club, 1833), he is noted as Malcolmo Beg Drumane camerario. It appears to me that the editors thought to note this as a discrepancy rather than change the wording of the charter. Regardless, in no other case is he referred to as anything other than Malcolm Beg; certainly camerario (ie. Chamberlain) appears no where. One suspects a later period revision.

There is a charter by Malcolm Earl of Lennox to Christian and Margaret Drummond daughters of John of Drummond of lands of Sir Malmore Hog their grandfather (see charter no. 46 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833). Perhaps some have thought this to be a misspelling of Malcolm Beg. However, this is a person as one Malmor Hoge appears with Malcolmum de Drummond as witnesses in an instrument in the time of Malcolm Earl of Lennox (see p. 203 in "Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832). Malcolm Beg did have a son John who appears around 1248 (see charter no. 10 in William Fraser's "The Lennox", Edinburgh: n.p., 1874 and charter no. 35 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833) so perhaps some have also linked the familes on this weak evidence.

Certainly Macolm Beg was an important person because he appears regularly in charters of the period (ie. the period of Maldouen, Earl of Lennox). As a son of Gillescop Galbrad this is understandable since his father would have been a cousin of the Earl. It is also claimed that Malcolm Beg was Seneschal (ie. Steward) of the Lennox but I have not found the reference indicating this. One Absalon was certainly seneschal in the period of Maldouen, Earl of Lennox (see charter no. 12 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833) as well as Maurice filio Galbrait ("Calendar of Documents relating to Scotland Henry III," 1263) and Patrick Galbraith was seneschal in the period of Malcolm, Earl of Lennox (see charter no. 48 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833).

While various claims have been made about the Galbraith and Drummond origins the information I have reviewed raises questions. In terms of the Drummonds others have pointed out some of the errors. While Dr. Kincaid did not deal with the Drummonds it seems appropriate to elaborate on Malcolm Beg.

Whether or not Malcolm Beg was the founder of the Drummond, my belief is that Malcolm Beg was a son of Gillescop Galbrad; at least Malcom Beg and Roderick Beg are the only two people that have good evidence of being sons of Gillescop Galbraith.

Returning to the Galbraiths, Dr. Kincaid, etc. notes Arthur as son of Gillescop and then his son as William. He states "William, who had acquired the Kyncade land by inheritance and marriage, took the name Kyncade ... Historians generally consider him the authentic founder of the name." There seems to be a stretch as nothing says Arthur was the son of Gillescop and certainly nothing to link the Kincaids back further that William of Kincaid of Craiglockhart of the 1440s . In fairness though, Dr. Kincaid is not the only one to make this assertion. The assertion that William Galbraith was the founder of the Kincaids comes from a charter to "Wilielmo filio Arthuri filii Galbrait" (ie. William son of Arthur son of Galbrait) of the lands of Kyncaith on March 2, 1238 (see Charter no. 29 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII," Edinburgh: Maitland Club, 1833). Also witnessing this 1238 charter was "Mauritio filio Galbraith" This Maurice as "Mauritio filio Galbraith" was later granted the lands of Cartonvenach later; referred to as Gartconnel; (see charter no. 24 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII," Edinburgh: Maitland Club, 1833). It is asserted that this Maurice and his son Arthur also got the lands of Auchencloich based on the wording of the grant being to "Mauritio filio Gillaspic Galbraith et Arthuro filio suo" (see charter no. 25 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII, Edinburgh: Maitland Club, 1833).


Certainly William's father Arthur and Maurice were brothers and their father was "Galbrait." That he was the son of Gillaspic or Gillescop is inferred by the charter of the lands of Auchencloich. This is probably reinforced by later instruments to Maurice's son Arthur which refers to the lands of Cartonvenach (see charters nos. 27 & 28 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII, Edinburgh: Maitland Club, 1833). However, the wording is "propinquior est terre de Cartonewene" which is near not in the lands. Thus, we are not dealing with the Gartconnel lands but lands next to them. The William son of Arthur son of Galbrait (ie. the Briton) was certainly the nephew of Maurice of Gartconnell but in my opinion it is somewhat weak that he was the grandson of Gillescop.

From here I refer to the information I have posted at:

http://www.alphalink.com.au/~kincaid/origins.htm

for more information on William Galbraith. Suffice it to say that he married a daughter of Sir John "the Red" Comyn of Badenoch and his heir was William who married a daughter of Sir William "Long Leg" Douglas. The son

William's line ended in 4 daughters of which Johanna marrried a Keith. It is through her that I believe that 1/4 of the lands of Kincaid ended up in the hands of David de Hamilton who married Joneta de Keth. What is interesting is that Sir William Galbraith appears to also had a son Patrick who ended up with a good part of the lands in Kincaid around 1280 (see charter no. 31 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII, Edinburgh: Maitland Club, 1833). From here we get a dead end as it is uncertain what happened to Patrick Galbraith's land. The lands of Kincaid ended up in the hands of the Kincaids by the 1440s but at that point they were vassals to the Hamiltons of Bardowie. They could have be descendants of Patrick Galbraith but this is speculation.

In terms of the the tree given by Dr. Kincaid, etc. he has no. 7 as Gilipaspic Galbraith, 4th Earl of Lennox. As I noted the Galbraith's were never Earls. He gives no. 8 as Arthur and no. 9 as William. Sir Willam Galbraith was indeed a son of Arthur who was the son of Galbrait. Arthur may or may not have been Gillecop Galbrad's son. Dr. Kincaid gives Arthur as no. 10 but this is Maurice Galbraith of Gartconnel's son. For no. 11 he gives Patrick. This would certainly be the Patrick Galbraith of the 1280 charter who appears to be a younger son of
Sir William Galbraith of Kincaid and Baldernock. Dr. Kincaid seems to think that he was of the line of the Galbraiths of Gartconnel. There was a Patrick Kincaid of the Gartconnel line. The 1280 Patrick has to be of one of the lines and not both as Dr.
Kincaid places him.

Peter A. Kincaid Hampton, NB, Canada


Drummonds de Minas até Carlos Drummond de Andrade.

A primeira parte (Escócia) vem de fontes tradicionais (_Scots Peerage_, etc) e de uma discussão na gen-med; a segunda, do livro do J. Tavares Drummond, do CBG.

***



Apesar do que P. Kincaid diz acima, não há dúvidas sobre a filiação de Malcolm Beg Drummond em Gilbert ``Galbraid,'' e sobre o parentesco de ambos aos Condes de Lennox, a quem servem como senescais.

A origem dos Drummonds seria assim: Malcolm Beg era filho de Gillescop [Gilbert] Galbread/Galbraith, sobrinho de Maldouin, Conde de Lennox e primo direito de Malcolm, Conde de Lennox; e neto materno (Malcolm Beg) de Alwyn, Conde de Lennox. Malcolm Beg teve irmãos: um Roderick, e um Maurice. Gillescop Galbread nascera em 1173, e ainda estava vivo em 1223. O pai de Gillescop — Gillescop tinha também um irmão Roderick — poderia ser um Maurice, o que está de acordo com o pedigree tradicional. E Malcolm Beg Drummond pode ter-se casado com uma prima direita, Ada, filha de Maldouin, Conde de Lennox, também como está no pedigree usual da família.

1. Malcolm `Beg' Drummond, documented in the 13th century. Children:

- Malcolm (II), follows.
- Gilbert, probably killed at Dupplin in 1332.

2, Malcolm (II) Drummond (recorded as Malcolmo de Drummond) had issue:

- John; follows.
- Maurice, coroner of the earldom of Lennox.
- Margaret, queen of Scotland; first married Sir John Logie and then King David II of Scotland.

3. John Drummond, `of Concraig,' had issue by Mary Montfichet, d. of William Montfichet and gggdaughter (or gggniece) of Richard de Montfichet, a baron who was a Magna Charta Surety in 1215. Issue;

- Malcolm (III), who had a permission from Robert III to build a stronghold in the lands of Kyndrocht;
- Sir John, follows.
- Annabella Drummond, Robert III's Queen and ancestress of the later Kings of Scotland.

4. Sir John Drummond married Elizabeth Sinclair, d. of Henry Sinclair, earl of Orkney, and of Jane Haliburton, and had: Sir Walter Drummond, ancestor of the main Drummond line, and John Drummond, who settled in the Madeira.

5. John Drummond, alias João Escócio, settled in the Madeira c. 1430 and m. Branca Afonso. Next:

6. Beatriz Escócia * Ilha da Madeira por volta de 1445 e + ali a 2.4.1527. (fez testamento, já velha e viúva a 20.1.1516) Casou por volta de 1475 com Antão Álvaro (ou Alves) de Carvalho cavalheiro de nobre famíliar, filho de Gil de Carvalho, capitão na Índia e de Maria Anes de Loureiro. Fixaram residência na Ilha da Madeira, estabelecendo-se na Vila de Santa Cruz, no Solar da Quinta de São Gil.

Pais de 7 filhos entre os quais:

7. Gil de Carvalho, sucessor de seus pais. Fidalgo da Casa Real, serviu na Índia onde foi capitão. Casou em 1525 com Maria Favela (ou Favila), filha de Fernão Favela e Beatriz Pires.

Pais de 4 filhos entre os quais:

8. Álvaro de Carvalho, sucessor na casa. Casou em Santa Cruz, a 1.4.1550 com Maria Góes e Mendonça, filha de Rafael de Góes e Antonia de Mendonça. Pais de 2 filhos entre os quais:

9. Sebastião de Carvalho e Mendonça. Justificou a ascendência em 1611. Casou por volta de 1576 com Beatriz da Costa.

Pais de 3 filhos entre os quais:

10. Sebastião de Carvalho e Mendonça, sucessor no dito morgado de São Gil. Casou na Ilha da Madeira (Sé Lº 8.º) a 27.5.1602 com Izabel Serrão, filha de Antonio Gonçalves Viana e de Izabel Souza Gomes.

Pais de:

11. Sebastião Gil de Carvalho. Casado em Santa Cruz (Lº 4.º) a 26.10.1628, com Maria da Costa, filha de Pedro Jorge de Arvelos e de Izabel de Souza. Pais de 7
filhos entre os quais:

12. Sebastião de Carvalho Drummond. Casado com Joana da Costa, filha de Manuel da Costa Jardim e de Maria Nunes de Silva.

Pais de, dentre outros:

13. Antonio de Carvalho Drummond, n. em Funchal (Sé), e faleceu. Casado em 1711 com Inácia Micaéla de Freitas Henriques, n. em Funchal (Sé) e fal., filha de
Matias de Freitas Henriques, o Mercador, e de Andreza Henriques.

Pais de entre outros:

14. Antonio João de Freitas Carvalho Drummond, que continua, iniciador do Grande Ramo Mineiro. Recebeu a seguinte carta de brasão:

Dona Maria. Por graça de Deus Rainha de Portugal e dos Algarves d'aquém e d'além mar, em África Senhora de Guiné, e da Conquista Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia e Pérsia e da Índia. Faço saber aos que esta minha carta de brazão de armas de nobreza e fidalguia virem que Antonio João de Freitas Carvalho Drummond, Guarda-mór das terras e águas minerais da Freguesia de São Miguel de Antonio Dias, Comarca do Rio das Velhas, onde é morador, e natural da cidade de Funchal, da Ilha da Madeira, me fez petição dizendo que, pela sentença de justificação de sua nobreza, a ela junta, proferida pelo meu desembargador do Civil e da Côrte e Casa da Suplicação, o doutor Alexandre Ferreira Castello, subscrita por Cipriano Antonio Rodrigues Neves, escrivão do mesmo Juízo, e pelos documentos nela incorporados se mostrava que ele é filho legítimo do capitão Antonio Carvalho Drummond e de sua mulher d. Inácia Micaéla de Freitas Henriques, neto pela parte paterna de Sebastião Carvalho e de sua mulher d. Joana da Costa. E pela materna de Matias de Freitas e de sua mulher Andreza Henriques. Os quais seus pais e mais ascendentes, que foram pessoas muito nobres das famílias dos apelidos de Carvalhos, Costas, Freitas e Henriques, dêste Reino, e como tais se trataram com muita ostentação a lei da nobreza, com cavalos e criados. Cujo tratamento conserva êle suplicante, sem que em tempo algum cometesse crime de lesa Majestade Divina ou humana. Pelo que me pedia por mercê que, para memória de seus progenitores se não perder a clareza de sua antiga nobreza, se lhe mandasse dar a minha carta de brasão de armas das ditas famílias para delas também usar, na forma que a trouxeram e foram concedidas aos ditos seus Progenitores. E vista por mim a dita sua petição, sentença e documentos das mencionadas famílias, lhe mandei passar esta carta de brasão, delas, na forma que aqui são brasonadas, divididas e iluminadas, com côres e metais, segundo se acham registradas no livro de registros das armas da nobreza e fidalguia, que têm Portugal, meu principal Rei de armas. A saber;

Um escudo esquartelado — No primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Costas, no terceiro as dos Freitas e no quarto as dos Henriques. Brasão passado a 22 de maio de 1782. (ver Revista do Instituto de Estudos Genealógicos — pág. 52).

Possuo uma cópia de uma pública-forma dessa carta de brasão. Nesse documento, não oficial, está escrito que a pública-forma foi passada na cidade de Itabira do Mato Dentro, Comarca de Piracicaba, em 3.1.1878. Diz também, que a carta de brasão original acha-se registrada no Lº 15.º, 88, de registros de semelhantes papéis, de Vila Nova da Rainha, hoje Caeté, em 27.11.1808.

"O ramo mineiro da Família Drummond, conhecido como os Drummond de Itabira, teve início no século XVIII, quando o capitão Antonio Carvalho Drummond foi nomeado guarda-mór das terras de São Miguel de Antonio Dias,
na comarca do Rio das Velhas. Viera da Ilha da Madeira, fixando-se em Minas Gerais. Obteve carta de brasão de armas e fidalguia passada a 22 de maio de 1782, como neto em sétimo grau de d. João Escócio de Drummond, neto em sétimo grau do 5.º morgado de São Gil, instituído em 1516, e sobrinho do Morgado da Bemposta.

"Adquiriu vasta propriedade agrícola em Itabira do Mato Dentro, denominada Fazenda Drummond, que legou aos seus descendentes, entre os quais se contam o desembargador João Batista de Carvalho Drummond, o coronel Cantídio Drummond, o de Drummond e o poeta Carlos Drummond de Andrade." (Transcrito de Folha da Manhã, de 2.6.57, de São Paulo).

Antonio João de Freitas Carvalho Drummond * Funchal em torno de 1752. Ao chegar ao Brasil, vindo da Madeira, deve ter percorrido o caminho traçado pelo sargento-mór Manoel Vieira na sua Carta Topográfica do Rio de Janeiro, de 1767, o mais provável para se chegar à Capitania de Minas Gerais. Esse caminho para quem partisse do Rio de Janeiro, passava inicialmente pelas freguesias de São Tiago de Inhaúma e N. S. da Apresenção de Irajá. Após atravessar vários rios encontrava-se o viajante na freguesia de Santo Antonio de Jacutinga para, em seguida, atravessar um afluente do rio Aguaçú. Desembocava, assim, no Engenho Madureira. Outros rios eram atravessados. Surgia, então, a freguesia de Sacra Família e um lugarejo, Páu Grande, encontro de outro caminho sul-norte que vinha de N. S. do Pilar. Mais adiante encontrava o viajante o caminho que vinha da Capela e Porto de N. S: da Estrela, muito usado, também, por quem partisse do Rio de Janeiro. Daí atravessava o Rio Paraíba passando pela freguesia de São Pedro e São Paulo, da Paraíba.

Seguiam-se, depois interminavelmente: Registro de Paraibuna, Três Irmãos, Registro de Matias Barbosa, Marmelo, Juiz de Fora, Alcaide Mór, etc. Daí em diante o mapa é omisso. Vamo-nos socorrer do livro de José Ferreira Carrato "As Minas Gerais do século XVIII e os primórdios do Caraça". Sabe-se por ele que o caminho passava por um lugar denominado Borda do Campo, uma légua distante de Barbacena, vindo do Rio de Janeiro, isto, depois de Ouro Branco (ob. cit. pág. 246). Este caminho, segundo testemunhos diversos, não era mais que uma picada. Seguindo esse Caminho Novo ou Real nosso patriarca mineiro deve ter atingido a freguesia de São Miguel de Piracicaba, onde estabeleceu morada, exercendo o cargo de guarda-mór. A função de guarda-mór vem definida no "Manual do Guarda-Mór", composto por Manuel José Pires da Silva
Pontes (R.A.P.M., VII). Ao GM competia a fiscalizagão geral do serviqo das minas e, na escala hierárquica do pessoal que as administrava, vinha logo, abaixo do Provedor, tendo sob sua direção os guardas da região.

Podia o GM "nomear prepostos seus em paragens afastadas, onde por si mesmo não pudesse ele cumprir os deveres de seu cargo" (Rocha Pombo, III, Cap. II). Freguesia muito antiga, data São Miguel de Piracicaba de 1716 (R.A.P.M., VII, 757). Por lá chegou nosso Drummond em torno de 1775. Daí a família expandiu-se pelas freguesias vizinhas: Santo Antonio do Ribeirão de Santa Bárbara (ribeirão esse afluente do rio Piracicaba), Capela de São José da Lagoa (hoje Nova Era) filial de São Miguel, N. S. de Nazaré de Antonio Dias e Capela da Senhora do Rosário de Itabira, filial de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Bárbara.

O guarda-mór Antonio João de Freitas Carvalho Drummond casou-se com Maria Joaquina Gomes de Abreu (* mais ou menos entre 1755 e 1762), filha de Antonio Gomes de Abreu, natural de Santa Cruz, termo de Ponte do Lima, comarca de Valença do Minho, e de Maria Ferreira Roriz, natural de Santa Bárbara do Mato Dentro (ver Velhos Troncos Mineiros - Cônego Trindade - vol. I, pag. 317). Pais de:


Florença/Salviati (Madeira).

Devo esta linha a Miguel de França Doria:

1. Gottifredo Salviati, vivia no século XII. P.d.:

2. Forese Salviati. P.d.:

3. Guglielmo Salviati. P.d.:

4. Salvio Salviati, médico, vivia no fim do século XIII. P.d.:

5. Lotto Salviati, jurisconsulto, começos do século XIV. P.d.:

6. Francesco Salviati, juiz. Pai de:

7. Alamanno Salviati, juiz. C.c. Contessina Bonfiglioli; pais de:

8. Jacopo Salviati. De sua segunda mulher Dianora Petribuoni teve:

9. Bernardo Salviati, n. 1397. C.c. Lisavetta Borromei. P.d.:

10. Jacopo Salviati. E' um dos conjurados que, em 26.4.1478 assassinam Giuliano de' Medici durante a missa, em Florença. E' executado no mesmo dia. C.c. Nanna Pepi. P.d.:

11. Giovanni Salviati, que foge para a Madeira em 1478. C.g.: Florenças.



***




Grimaldi, com descendentes nos Azeredos Coutinhos.

1. Otto Canella, Consul de Genova 1133, +antes de 1143. P.d.:

2. Grimaldo I Canella, Consul de Genova, fl 1162, +1184. P.d.:

3. Oberto Grimaldi, `Commissario' de Genova em 1188, +1252; c.c. Corradine Spinola. P.d.:

4. Grimaldo II Grimaldi (c. 1210 - +após 1257); c.c. Orietta, filha de Merle di Castro. P.d.:

5. Lanfranco Grimaldi, Vicarius francês na Provença, +1293/1309. C.c. (1281) Aurelia del Caretto (1254 - 1307). P.d.:

6. Andarò (Andalò) Grimaldi, Signore di Val de Massa. C.c. Astruge, Baronesa de Bueil, filha de Guillaume Rostang. P.d.:

7. Barnabeu, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa; c.c. Beatrix ou Maria, filha de Guillaume de Glandevez, sr de Cuers. P.d.:

8. Jean, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa. P.d.:

9. Pierre, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa. P.d.:

10. Jacques, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa; c.c. Caterina del Carretto. P.d.:

11. Honoré I, Barão de Bueil; 1, c.c.: Battistina Fregoso; 2, c.c.: Bartolommea di Ceva. P.d.:

12. Catherine (Caterina, sem leito especificado), c.c. Pedro Correa. C.g. nos Azeredos Coutinhos.


Vasco Fernandes Coutinho foi donatário do Espírito Santo Com cinco irmãos legítimos e um bastardo, tornou-se donatário da capitania do Espírito Santo em 1535. C.c. Maria do Campo, filha de André do Campo, sr. de Erra (Alentejo), c.g. extinta. Deixou, no entanto, um bastardo, que o sucedeu na capitania:

O bastardo, também Vasco Fernandes Coutinho, sucedeu ao pai na capitania do Espírito Santo. C.c. Luiza Grimaldi (cujo nome, nos descendentes, se deforma em Luiza de Grinalda, como se fora um nome de devoção), dita “a capitoa,” n.c. 1541 e † após 1626, quando depôs no processo de beatificação de Anchieta, filha de Pedro Correia, capitão de Arzila, e de sua mulher Caterina Grimaldi, filha de Honoré I Grimaldi, Barão de Bueil, supra; n.p. de Aires Correia (filho de Simão Correia, conde de Linz pela Savóia), e de s.m. D. Joana de Eça.

Fonte: _Europäische Stammtafeln_ e o site

http://genealogy.euweb.cz


Foi Cesare Patrignani quem me ajudou a identificar o pai de Caterina Grimaldi.


***


Lins.

1. HEINRICH der Linzer (I) Cidadão de Ulm com registro em 1296, provavelmente oriundo de Linz, na Áustria, viajou de Augsburg e Ulm até mesmo a Veneza e Gênova. P.d.:

2. …

3. …

4. HEINRICH LINZ (II) Negociante de Ulm, provavel bisneto do homônimo, aparece em 1350 em Esslingen e em Frankfurt. † após 1404. P.d.:

5. ALBRECHT LINZ

Pai de:

6. HANS LINZ Em 2.12.1430 recebe carta de brasão de armas, junto com os irmãos, concedida por Sigismundo de Luxemburgo-Boêmia: “de vermelho, com uma faxa de azul cosida do campo, carregada de três estrelas de seis pontas de ... Por timbre, uma capela de penas de pavão entre dois probóscides faxados de vermelho e azul de três peças, carregada cada peça de uma estrela de cinco pontas de ... ” Pai de:

7. KONRAD LINZ, dito ‘von Dorndorf’ Cidadão de Ulm, onde foi juiz em 1488, provedor do hospital local (1490–97) e conselheiro municipal em 1497; † 1497. Recebeu dos condes de Montfort o senhorio de Dorndorf, locativo que juntaram ao próprio nome. Pai de:

8. ZIMPRECHT LINZ VON DORNDORF Nele Hugo von Montfort confirma o senhorio de Dorndorf. C. em 1490 c. Barbara Gienger, † 7.12.1508, filha de Matthäus Gienger e de s.m. Ursula Hutz; n.p. de Jakob Gienger o velho, comerciante riquíssimo de Ulm; n.m. de Hans Hutz, ourives de Ulm e conselheiro municipal. Pais de:

9. SEBALD LINZ VON DORNDORF (I) Gêmeo com Bartholommäus. Nn. em Ulm em 7.12.1508; † Sebald em Lisboa ou Setúbal c. 1590. Fixou-se em Lisboa em 1552, agente dos banqueiros Fugger de Augsburg. C. em Lisboa em 1553 c. Jácoma Mendes, filha de Francisco Jácome Alemão e n.p. de Jácome de Holanda, comerciante holandês que viajou até a Índia, e provavelmente pai ou avô de Arnal de Holanda, que passou ao Brasil junto aos Linz.

Teve o filho bastardo, CHRISTOPH LINZ [VON DORNDORF] (I). É o Cristóvão Lins de Porto Calvo. Teria n.c. 1530 em Dorndorf, no senhorio da família. Recebe em 1570 a imensa sesmaria que ficará durante séculos nas mãos de seus descendentes, a sesmaria de Porto Calvo. Em 1608 doa-a em parte ao genro (e sobrinho afim) Rodrigo de Barros Pimentel. C.c. Adriana de Holanda, filha de Arnal de Holanda e de Brites Mendes de Vasconcelos, possivelmente bastarda do infante d. Luiz de Portugal.

9. BARTHOLOMMÄUS LINZ VON DORNDORF (I) Gêmeo com o irmão Sebald. Pai de SEBALD LINZ VON DORNDORF, o CibaldoLins.

Fonte: S. de Moya, Familias Brasileiras de Origem Germânica, III, S.Paulo, s/d.



***


Lomellini.

1. VASSALO DA LUMELLO Cônsul de Gênova em 1178, 1197 e 1198. Originário da Lombardia meridional, da região que se conhece como La Lomellina. P.d.:

2. ANSALDO LOMELLINI Atestado em 1192, 1193, 1198, 1228, 1248. C.c. … P.d.:

— Andrea Lomelini, segue.
— Simone Lomelini, abaixo.

3. ANDREA LOMELLINI (1217, 1234, 1251). C.c. Simona …, viúva em 1258, viva ainda em 1268. P.d.:

4. BONVASSALO LOMELLINI (1282, 1292). C.c. Margarita … P.d.:

5. BARTOLOMMEO LOMELLINI (1313, 1343). C.c. Argenta, herdeira de Leonardo Spaero, viúva em 1348. P.d.:

6. VALERANO LOMELLINI (1343, 1366, 1377). Antes de 1348 c.c. Selvaggia… P.d.:

7. COSMO LOMELLINI (1378, 1383, 1396.) C.c. Maria di Giacinto di Babilano Spinola. P.d.:

8. BARTOLOMMEO LOMELLINI (1410, 1414, 1435.) Antes de 1443 c.(1) c. Maria d’Agostino Negroni, viúva de Visconte Cattaneo. C.(2) c. Caterina di Giorgio Spinola, viúva de Pier Antonio Vivaldi (1470, 1492). Identificamos este ao mercador que reside em 1424 em Lisboa, e, em parceria com Bartolommeo Marabotto e quatro comerciantes portugueses, contrata o fornecimento de trigo a Ceuta. Em 1433 é isentado do pagamento de dízima sobre algumas mercadorias vindas de Gênova. P.d.:

9. COSMO LOMELLINI Do primeiro leito (at. em 1440, 1475.) C.c. sua parenta Bianca olim Giacoba Lomellini, filha de Battista Lomellini. Este é com certeza o comerciante radicado em Lisboa, que em 27.1.1443 recebe carta de segurança válida por três anos, pela qual se lhe autoriza a viver e comerciar livremente em Portugal sem que nada lhe possa ser tomado. P.d.:

— GIOVAN BATTISTA LOMELLINI. Em 31.10.1468 D. Afonso V concede-lhe carta de segurança e privilégios. É declarado “natural destas partes” de Portugal, junto com seus parentes Marco Lomellini e Francesco Calvo, em 27.11.1471. Estabelece-se enfim na Madeira em 1476. onde se casa (?). C.g. — Lomellinis da Madeira.

— URBANO LOMELLINI. Fixou-se na vila de Santa Cruz, na Madeira, onde foi riquíssimo produtor de açúcar e armador de navios. No seu testamento, de 1518, determina que se edifique um mosteiro franciscano, o Convento de N. S. da Piedade, o que é feito por seu sobrinho Jorge Lomellino. C.c. Joana Lopes, s.g.

A linha da qual descende Giacoba Lomellini, supra, é:

3. SIMONE LOMELLINI †1253, c.c. Giulia… P.d.:

4. PIETRINO LOMELLINI At. em 1267 e 1287. C.c. Tommasina… P.d.:

5. LEONELLO LOMELLINI (1305, 1323, 1343.) C.c. Caterina… P.d.:

6. NAPOLEONE LOMELLINI (At. 1350, 1387, 1399.) C.c. Teodora di Giorgio di Negro. P.d.:

7. BATTISTA LOMELLINI At. 1395, 1402. C.(1) c. Caterina di Carlotto Lomellini. C.(2) c. Luigia di Lodisio d’Oria. (Do ramo dos Dorias de Oneglia.) Viúva em 1442. P.d.:

8. BATTISTA LOMELLINI At. em 1433; do primeiro leito. C.c. Argenta di Paolo Vivaldi, viúva em 1435. P.d.:

9. BIANCA LOMELLINI C.c. o primo Cosmo di Bartolommeo Lomellini. Supra.

Fonte: N. Battilana, “Famiglia Lomellini.”

F. Morais do Rosário, Genoveses em Portugal.


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Perestrelo.

O que se segue é um texto de Manuel Abranches de Soveral.

1. Gabriel Pallestreli ou Pallastrellii, astrólogo em Lisboa, n. cerca de 1343, parece que em Piacenza, pertencendo à nobreza local. Segundo algumasgenealogias, seria filho de Gherardo Pallastrelli e sua mulher Franceschina Forno; neto de Matteo Pallastrelli e sua mulher Benigna Scottii, e bisneto de Gherardo Pallastrelli e de uma filha do conde Langosco. C. cerca de 1370 c. Bertolina Banfortes ou Bracciforte. Parece que já tinha c. uma 1ª vez c. Benina Borgognoni.

[Nota de F. A. D.: Branciforte é uma antiga família nobre da região.]

1.1. Filiippone Palestrelo, n. em 1371 parece que em Lisboa. Justificou a sua nobreza em 1399, data em que lhe terá sido reconhecido o seu brasão de armas: «escudo partido em pala; na primeira, em campo de oiro, um leão de púrpura armado de vermelho; na segunda, em campo de prata, uma banda azul, carregada de três estrelas de oito pontas entre seis tosas de vermelho de três em três em pala; timbre o leão do escudo, com uma estrela na espádua».

C. cerca de 1394 c. Catarina Vicente (que alguns dizem erradamente Visconti), que ainda vivia em 1437 quando o casal recebe do rei mercê de duas casas na rua de Sub-Ripas, em Coimbra. Dizem alguns que c. 2ª vez com Beatriz de Mello.

1.1.1. Bertholomeu Perestrello, o Velho, n. em 1396 em Lisboa e fal. cerca de 1457 na vila da Baleira, em Porto Santo, sendo sepultado, ao que parece, na matriz de Nossa Senhora da Piedade. Julga-se que já esteve na conquista de Ceuta (1415). Mas parece que não participou na «descoberta» da Madeira nem mesmo de Porto Santo. Era fidalgo da Casa do infante Dom João quando em 1426 o infante Dom Henrique o fez capitão da ilha de Porto Santo e encarregou do povoamento e colonização desta ilha. Mais de 20 anos depois, a 1.9.1449, já referido como fidalgo da Casa do infante Dom Henrique, teve deste o senhorio da dita ilha de Porto Santo. «Eu dou carreguo a Bertholomeu perestrello, fidalgo de minha casa da minha ylha de porto santo para que elle dito Bertholomeu perestrello ha mantenha por mim em Justiça & direyto & morrendo elle a mim praz que seu filho primeyro ou algum se tal for tenha este carreguo pela guisa suso dita y asy de decemdente em decemdente por linha dereyta... tenha. . . jurisdiçom. .. do ciuell & crime resalbando morte ou talhamento de membro. . . ». Segundo Salazar y Castro c. a 1ª vez, cerca de 1419, c. Branca Dias (a). A 8.6.1431 é certo que estava c.c. Margarida Martins (b), pois nessa data Dom João I doa a este casal umas casas de foro na Rua Nova, junto á Porta da Herva (Lisboa). C. a 3ª vez c. Beatriz Furtado de Mendonça (c). C. a 4ª vez cerca de 1450 c. Isabel Moniz (d), muito mais nova do que ele, que se julga filha de Vasco Martins Moniz, que então vivia em Machico.

1.1.1.1. (a) Branca Dias, donzela da rainha Dona Leonor, n. cerca de 1420. Foi amante do arcebispo de Lisboa Dom Pedro de Noronha, de quem teve vários filhos legitimados por carta real.

1.1.1.2. (c) Catarina Furtado de Mendonça c.c. Mem Rodrigues de Vasconcellos, comendador do Seixo

1.1.1.3. (c) Filipa de Mendonça Furtado c.c. João Teixeira, filho terceiro de Tristão Vaz, primeiro capitão donatário da jurisdição de Machico

1.1.1.4. (c) Izeu Perestrello c.c. a Pedro Corrêa, cavaleiro da Casa Real e «criado» do infante Dom Henrique, foi capitão donátario da Ilha Graciosa (em 1485, mas para onde foi em 1450) e sucedeu a seu sogro como senhor da ilha de Porto Santo até 1473, data em que a ilha passa para seu cunhado Bartolomeu Perestrello, adiante.

1.1.1.5. (d) Bartolomeu Perestrello. A 15.3.1473 Dom Afonso V confirma a doação, para sempre, a Bartolomeu Perestrello, criado do infante Dom Fernando, filho de Bartolomeu Perestrello o Velho, da ilha de Porto Santo, com toda a jurisdição cível e crime, excepto pena de morte e mutilação, entre outros privilégios, na sequência de uma acção com Pedro Correia, cavaleiro da Casa Real e criado do infante Dom Henrique, que a dita ilha tinha e possuía. C.c. Guiomar Teixeira.

1.1.1.6. (d) Filipa Moniz, n. cerca de 1452. C. em 1480 c. Cristóvão Colombo

1.1.1.7. (d) Cristóvão Moniz, frade carmelita e depois bispo 1.1.1.8. (d) Briolanja Moniz, c.a 1ª vez c. Miguel Muliart e a 2ª c. Francesco de Bardi

1.1.1.9. (d) Ana Moniz, que terá n. no ano da morte de seu pai (1457) C.c. Juan de Barahona.

1.1.2. Catarina Perestrello c.c. Aires Anes de Beja, escrivão da puridade de Dom João I. Topei ainda com um João Lopes Perestrello, moço da toalha de Dom Afonso V, a quem este rei doou a 3.1.1480 uma tença anual de 10.000 reais de prata, até lhe dar uma igreja como lhe prometeu. Não sei de quem era filho.

Há ainda um Rafael Perestrello, capitão, navegador e mercador, que esteve na Índia e no Extremo Oriente, considerado um dos pioneiros do estabelecimento dos portugueses na China. Desenvolvendo a sua actividade no 1º quartel do séc. XVI, não podia ter sido irmão de Bertolomeu Perestrello o Velho como dizem as genealogias. Seria filho, neto ou sobrinho.



***



Esta é uma das duas linhas de Spinolas da ilha da Madeira. Não tenho a menor idéia de onde vieram os nomes ``Spinolas da Rosa'' e ``Spinolas Adornos.'' Os Spinolas, em Gênova, dividiam-se em dois grandes grupos familiares, separados já no fim do século XII, mas casados entre si muitas vezes; viviam em localidades distintas, em Gênova. Eram os Spinolas di San Lucca, tendendo a guelfos, e os de Luccoli, gibelinos.


(O texto que segue está na língua original)

1. Oberto de' visconti di Genova, di Manesseno (10th century). Son:

2. Belo, detto `Bozumi.' Ancestor of the Spinola, Brusco and Embriaco families. Son:

3. Guido. Father of:

4. Guido Spinola, main ancestor of the family. (Battilana, Spinola, 1.) Described as a crusader in 1099. M. Alda, a widow in 1156. Son:

5. Oberto Spinola, attested in Genoa, 1156, 1183. M. Sibilla, d. of Ingone della Volta. Battilana describes 8 children, among which:

6. Oberto, follows;
6. Ingo Spinola, attested in Genoa, 1184, 1225; ancestor of the Spinolas della Piazza, or Spinolas di S. Luca.
6. Oberto Spinola (Battilana, tav. 72), ancestor of the Ghibelline Spinolas, the Spinolas di Luccoli. Attested 1186, 1214. Moved to Luccoli, where his descendants had their *case*. Son:

7. Guglielmo Spinola, attested in Genoa, 1184, 1226.

Son:

8. Oberto Spinola, the great capitano del popolo at Genoa together with Oberto Doria. Attested from 1257 to 1291. M. Giacoba..., a widow in 1310. Son, 9. Odoardo Spinola, attested 1288, 1310. Among his 6 children,

10. Corrado Spinola; follows at # 1, below.
10. Gherardo Spinola, follows at # 2, below.
10. Corrado Spinola (attested 1308, 1338), father of:

11. Battista Spinola, attested 1368. Son:

12. Giovanni Spinola, married ... de Mari. (1st wife).

Son:

13. Gaspare Spinola, attested from 1405 to 1438. M. Linò Spinola, d. of Leonello Spinola, who was a widow in 1459. Among others, had the sons:

14. Giovanni Spinola.
14. Quilico Spinola. Follows:

One Giovanni Spinola is a sugarcane planter in the Madeira, 15th century. One Lionello Spinola is attested in the Madeira in the early 16th century, dealing with sugar. Corrado Spinola is attested in the Madeira at the same time (D. Gioffrè, _Studi Colombiani_, 1952).

I identify this Lionello Spinola to `Leonardo' Spinola, dec. 1530 in the Madeira, son of one Quilico Spinola. Corrado (out of onomastics) might be his brother.

14. Quilico Spinola, father of:

15. Leonardo/Lionello Spinola, ancestor of the Spinola `da Rosa' branch of the family in the Madeira.


President of portugal general António Sebastião Ribeiro de Spinola was descended from this branch, if I correctly recall, with two brisures in the male line.


10. Gherardo Spinola is given by Battilana (Spinola, tav. 122) as lord of Lucca and of Tortone. M. Pietra, d. of Antonio de' Marini. Follows:

11. Lucchesio Spinola, att. 1368. M. (1st) Agnese...


Son:

12. Carozio Spinola, att. 1385. M. relative Teodora Spinola, d. of Giacomo di Alaone Spinola, widowed in 1405. Son:

13. Eliano Spinola, att. 1430. This is the banker referred to in my previous post. M. 1st Argenta Lomellini, d. of Oberto. Issue:

14. Giorgio Spinola. Attested in 1484. M. 1st Marta...

Son:

15. Eliano Spinola, attested in 1484. I identify this one to the father of Antonio Spinola, attested in the Madeira in the early 16th century.

There are two known Spinola branches in the Madeira: the so-called Spinola-Adorno family, descended from Antonio di Eliano Spinola, and the Spinola-``da Rosa'' branch, descended from Leonardo di ``Chirio'' Spinola (I identify ``Chirio'' = Quilico; Ch = `k'). They are attested in the Madeira around 1500.

The point is, names such as Spinola-Adorno and Spinola ``da Rosa'' are meaningless. Double surnames exist in Genova to indicate albergo membership, e.g. Grimaldi [albergo] Cebà [family]; Centurione [albergo] Scotto [family]. But there is no corresponding Spinola-Adorno combination (or for else Spinola della Rosa; not even a Rosa or della Rosa family; closest is Rossi). So I decided to ignore this division.

One also points out that there is a difference in the arms born by the two branches in Portugal: the S-Adornos have a fleur de lys instead of the thorn (spina, spinula) that appears in the coat of arms of the S-Rosas, but it is obvious that the fleur de lys arose out of a mistaken identification of the charge *parlante*.

Now: see E. Pandiani, ed., _Antonii Galli Commentarii_, Muratori collection, Città di Castello, 1910, p. 7, note (with documentary references). Eliano Spinola and Lodisio Centurione Scotto receive the papal rights to explore the Tolfa alum in 1471. They develop commercial interests in the Madeira and send Cristoforo Colombo as their agent there, in 1478. This is well-known. There is a family link between Eliano Spinola and Lodisio Centurione: they are in-laws through the Lomellinis (Battilana, l.c., Spinola di Luccoli, tav. 131, and Lomellini, tav. 34). Also Eliano Spinola has a gson, Eliano di Giorgio, whom I place as the father of Antonio Spinola ``Adorno'' - he always appears without the extra cognomen in
contemporary documents.

I have no doubts aboit that link. Notice that the Spinola di Luccoli family is the Ghibelline branch of the family, where we find the great Oberto Spinola, consul and capitano del popolo in Genoa in the 1250s.

For the ``da Rosa'' branch: the name Quilico appears in the Spinola di S. Luca (Spinola dela Piazza) branch, the Guelph Spinolas - but there is also another Quilico Spinola, now in the Luccoli branch (Battilana, tav. 120). He is documented in a notarial act in Genoa in 1448. I believe this is the father of Leonardo Spinola, in the Madeira circa 1500.

Why? Onomastics. This Quilico Spinola is the son of Gaspare Spinola and of his wife Linò [Leona] d. of Leonello Spinola. Quilico di Gaspare is also from the Ghibelline Spinolas. Makes sense.

The Spinolas of Antonio Spinola left a huge descent in Brazil, S. Paulo, in the 18th century. I'll post that line later.


1. SER HOMODEUS DE TASSO. (O nome ``Tasso'' quer dizer ``texugo.'') Vivia próximo a St. Joannis Albi c. 1251. P.d.:

2. RUGERIUS DELAYTUS, +1322/33. P.d.:

3. GUARISCUS. P.d.:

4. ROGERIUS, vivia em Bergamo e † c. 1401. Crê-se tenha sido seu filho:

5. FILIPPUS ZENTILLINUS DE TAXIS DE CORNELLO, sem dúvida membro da
família. † ca. 1439. P.d.:

6. SER ROGERIUS DE TAXIS (veja-se que o nome coincide com o do avô), † entre 1465 e 1473. P.d.:

7. MESSER ZENTILLINUS DE TAXIS DE CORNELLO, tabelião entre 1454 e 1477. † c. 1511. P.d.:

8. EVANGELISTA DE TAXIS, † c. 1540. C. (1) c. Lucia de Busis. C. (2) c. Cecilia N... Não se sabe de qual casamento nasceu o filho:

9. INNOCENTIUS DE TAXIS DE CORNELLO, burguês de Bergamo, envolvido na concessão postal de Füssen, † 1542. Teve dois casamentos, c.g. Teve um filho B.:

10. FRANCISCUS DE TAXIS, vivia em 1541. Identificamos este bastardo a Francisco Taques Pompeu, tronco destes no Brasil (Pompeo seria um outro prenome, comum nessa família, que se tornou em sobrenome).


Fonte: _Europäische Stammtafeln_, cf. o site

http://genealogy.euweb.cz


Wanderley

Primeiro, o seu a seu dono: foi o Rafael Henriques quem descobriu essa origem dos Wanderleys na família von Neuhof-Ley, e quem identificou o Caspar, Ritter [Cavaleiro] von Neuhof gennant Ley, de Riga, lá citado pela última vez em 1634, com o Gaspar Wanderley que passa ao Brasil c. 1633.

Tive a mesma intuição há cerca de um mês, quando recebi o artigo de E. Jaeger, "Versuch einer Stammfolge der Herrn von Neuhoff gennant Ley,'' Jülisch-Bergische Geschichtsblätter, ano 18, no. 1/2, pp. 1-17 (1941). Daí sai a linha até o Caspar, de Riga; o resto é standard. As duas primeiras gerações me foram comunicadas pelo Rafael Henriques.

Assim estão esclarecidas as origens dos Wanderleys e dos Cavalcantis; os Lins e Acciaiolis já as possuíam há muito.

1. Ruthger, Rudiger von Neuhof; século XIII e primeira metade do século XIV. Pai de:

2 . Engelbert von Neuhof, teria se casado com uma senhora von der Leyen, segundo tradições posteriores? C.c. Gudeke. Pais de:

3. Ruthger von Neuhof, gennant Ley, oder von der Leyen. Seriaeste o casado com a senhora Ley? Sua mulher seria Aleke? Atestado em 1370. Pai de:

4.Gelys von Neuhof, gennant Ley, 1413, 1439, 1447? C.c. Elsgen... Pais de:

5. Alff von Neuhoff, gennant Ley, 1434, 1469, 1472. C.c. Bela von Bicken. P.d.:

6. Hermann von Neuhof, gennant Ley, c.c. N. von Ense, gennant Varnhagen. P.d.:

7. Engelbert von Neuhof, gennant Ley, 1507, 1554, c.c. Katharina von Möllenbeck. P.d.:

8. Balthasar, Ritter* von Neuhof, gennant Ley. Muda-se para a Curlândia, e se fixa em Riga. Casa duas vezes. Do segundo casamento,

9. Caspar, Ritter von Neuhof, gennant Ley, ou von der Ley/Leyen, atestado em Riga em 1619, e até julho de 1634. Casado em Riga, com geração.

Identificado ao que se atesta no Brasil desde 1633, até c. 1665, e que vive maritalmente com Maria de Mello,filha de Manuel Gomes de Mello e de s.m. D. Adriana de Almeida — ela depois da morte de Gaspar, casa-se com João Baptista Acciaioli. P.d.:

10. João Maurício Wanderley (I), n. 1641, teve a Ordem de Cristo em 1663. C.c. D.Maria da Rocha, filha do sargento-mor Clemente da Rocha Barbosa e de s.m. D. Maria Lins. P.d.:

11. D. Adriana Wanderley. C.c. Manuel Coelho Nigromonte, sr. do engenho da Guerra (Ipojuca), filho de Francisco Coelho Nigromonte e de D. Brásia Monteiro. P.d.:

12. João Maurício Wanderley (II). No engenho da Guerra, c.c. D. Feliciana da Silva, filha do cap. Ambrósio Machado e de D. Damascina da Silva. P.d.:

13. João Maurício Wanderley (III), n.c. 1735-1740, no Recife em 1792. C.c. sua prima D. Antonia Adelina Wanderley. P.d.:

14. João Maurício Wanderley (IV). N. 1760 no Recife (PE), foi capitão-mor da Vila de Campo Largo, † 1840 na Barra (Bahia), para onde se mudara em 1792. C. (1) em 1802 c. D. Francisca Antonia do Livramento, † 1817. C. (2) c. D. Maria Mariani, sobrinha da primeira mulher. Do primeiro leito:

15. João Maurício Wanderley, n. 23.10.1815, † 13.2.1889. Barão de Cotegipe em 14.3.1860. N. na Barra (Bahia) e † no Rio. C.c. D.
Antónia Teresa de Sá Rocha Pita e Argolo, † 1864, filha dos Condes de Passé. C.g.


*Ritter, cavaleiro, é um título de nobreza, imediatamente inferior ao de barão.

1 comentário:

  1. 15. João Maurício Wanderley, n. 23.10.1815, † 13.2.1889. Barão de Cotegipe em 14.3.1860. N. na Barra (Bahia) e † no Rio. C.c. D. Maria Thereza de Sá da Rocha Pitta e Argollo, † 1864, filha dos Condes de Passé. C.g.
    TENHO COMO


    ANTONIA TERESA DE SÁ PITA E ARGOLO
    FAVOR CONFIRMAR. GRATO, GILENO

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