quarta-feira, 20 de maio de 2009

A herança de Drácula

Morrem, mas voltam à vida – os vampiros são lendas da História e do cinema

Em 1732, Johannes Flückinger, um oficial médico do Exército, dirigiu-se à aldeia de Medvegia, na antiga República da Jugoslávia, para investigar casos de mortes supostamente provocadas por vampiros. Os aldeãos falaram-lhe de Arnod Paole, que cerca de cinco anos antes caíra de uma carruagem e morrera. Paole dizia que andava a ser importunado por um vampiro e tinha-se untado com o sangue dele e comido terra da sua sepultura a fim de se libertar.

Depois do enterro, as pessoas começaram a queixar-se de que Paole as perseguia e quatro morreram. Quarenta dias após a sua morte, os aldeãos desenterraram o cadáver de Paole e encontraram sangue fresco a correr dos olhos, nariz, boca e orelhas. A pele e as unhas tinham caído, mas estavam a crescer. Flückinger conta que, como os aldeãos «viram que Paole era um verdadeiro vampiro, trespassaram-lhe o coração com uma estaca, segundo o costume; então, ele deu um grunhido e sangrou copiosamente». Fizeram o mesmo aos outros quatro cadáveres, que, tendo sido mortos por um vampiro, também eram agora vampiros. Depois, queimaram os corpos. Os aldeãos garantiram a Flückinger que até as pessoas que comiam a carne de gado atacado por vampiros se transformavam nestes. Quando Flückinger abriu os túmulos de 17 pessoas que tinham morrido nos três meses anteriores, encontrou cadáveres com marcas como a de Paole. Teria Flückinger encontrada vampiros? Na sua maiora, aquelas marcas em cadáveres podem ser explicadas como resultado de processos naturais. Esses efeitos notam-se mais quando as sepulturas são pouco profundas.

Segundo o folclore, o vampiro, um cadáver vivo, bebe sangue para escoar a vitalidade dos vivos e espalhar infecções e para ter forças. Para afastar os vampiros, as pessoas utilizavam alho. Dizia-se que o seu cheiro dissipava o odor dos cadáveres, evitando que estes espalhassem doenças.

Candidatos a vampiro: Os verdadeiros vampiros são oriundos da Europa Oriental – vampir na língua magiar da Hungria, nosferatu em romeno. Diz-se que podem ser destruídos enterrando-os em encruzilhadas, trespassando-lhes o coração com uma estaca, decapitando-os ou queimando-os. Tal como outras criaturas maléficas, crê-se que podem ser mortos com uma bala de prata e expulsos com um crucifixo. Julga-se que os pecadores, suicidas, feitiçeiros e alcoólicos têm maiores probabilidades de se transformarem em vampiros, mas também as crianças nascidas com dentes, as vítimas de assassínios cuja morte não tenha sido vingada e os cadáveres que não tenham recebido sepultura cristã.

O erotismo está há muito ligado às histórias de vampiros. Há contos dos Balcãs sobre vampiros casados que saem do túmulo para assediar as mulheres e os maridos aterrorizados. Os vampiros solteiros visitam jovens inocentes do sexo oposto. Em finais do século XVIII, este elemento erótico era uma das razões da aparição dos vampiros nos romances e poemas de horror dos poetas românticos Para se adaptarem ao seu novo papel, os vampiros passaram de camponeses a aristocratas.

Nasce o Drácula: No best-seller anónimo de l847, Varney, o Vampiro, ou o Festim de Sangue, Sir Francis Vaney tinha olhos como metal, garras, dentes afiados e um fraco por mulheres. O romance Carmilla, de Sheridan Le Fanu, publicado em 1870, apresentava uma bela e jovem vampira lésbica, finalmente desmascarada como uma condessa que se supunha ter morrido havia muito. Carmilla inspirou Bram Stoker a começar as suas pesquisas para a criação do seu famoso herói-vampiro Drácula, cuja história foi publicada em 1897. Sendo um produto em parte do folclore, em parte da História e em parte da fantasia, o sombrio conde da Transilvânia criado por Stoker baseou-se vagamente em Vlad V de Wallachia (actualmente parte da Roménia). Durante os seis anos de seu governo, 1456-1462, Vlad conguistou a alcunha de o Empalador por ter, supostamente, empalado dezenas de milhares de pessoas. As suas vítimas incluiam cativos das suas guerras contra os Turcos. Também era conhecido por Draculaea, termo romeno que significa «filho do Demónio», de onde o nome de «Drácula».

Com as seus longos dentes caninos e olhos hipnóticos, Drácula tem aparecido desde então em numerosas peças e filmes. Sempre elegante e assediador sexual, tal como retratado por Christopher Lee, entre outros, transformou-se no modelo do vampiro moderno.

O Vampirismo e a Igreja Católica


Há muito tempo atrás, a Igreja Cristã começou a abrir as asas através da Europa, e os vampiros estavam estabelecidos como mitos. Os vampiros eram criaturas que faziam parte superstição humana desda Grécia Antiga.
As raízes dos Vampiros eram naturalmente Pagãs, e a fé estava espalhada pela Europa. A relação estava formada entre os Vampiros e o Deus Ebreu, está formado o livro de história irónicas.

Ironia n°1 - O que eles procuram destruir, eles dão vida.

A Igreja Cristã não tinha estabelecido uma estância para os Vampiros quando ela se separou em 1054. Contudo, a fé das igrejas Catolicas resultaram - na Igreja Católica Romana no oeste europeu e a Igreja Ordotoxa no leste - que podem ser directamente ligadas ao mito vampírico que continuava a penetrar no leste europeu. Os Católicos Romanos acreditavam que os corpos dos seus santos não se deteriorariam nas sepulturas; instantaneamente, eles pernameceriam intactos e exalariam um doce odor. Contudo, a Igreja Ordotoxa achou mais difícil, inicialmente porque isso abalaria as raízes Pagãs, e ela via um cadáver que não tinha se deteriorado como um sinal do mau. Por descuidos, ambas as igrejas não tinham formado uma estância para os Vampiros, e colocaram-nos como parte da fé Pagã, que era naturalmente antiquada e anti-cristã.

O Paganismo, estava longe de ser uma religião organizada, era um pouco mais que uma colecção de conhecimentos populares e mitologias disorganizadas; Ele era possuído por camponeses activos que não tinham uma educação formal e por outros dos quais não passam de superstição. Com o passar do tempo, a Igreja Católica Romana cresceu preocupada com a estabilização da mitologia Pagã que poderia conquistar a fé dos novos católicos, na qual a Igreja estava usuando para tentar expandir-se.
Como o esperado, ela começou uma investigação sobre a mitologia vampírica. A igreja, com a intenção de fazer a fé Pagã se espalhar, assim fazendo o fim do Paganismo (que era chamado de witchcraft), e o vampirismo começou a ser ligado com Satanás. E eles fizeram um decreto, do qual falava que corpos reanimados eram como diabos a mando de Satanás.
Como resultado, esse vampiros fugiriam de coisas divinas, como: crucifíxos, água-benta e da ostia.

A grande ironia desse período foi como a Igreja fez para acabar com as mitologias Pagãs, mas foi o próprio decreto deles que consedeu uma validade histórica para os Vampiros. Então os Vampiros influenciaram os filmes e novelas um pouco antes do século 20, que ainda mostravam os Vampiros como criaturas satãnicas, feitas e desamparadas quando confrontavam contra coisas do verdadeiro Deus Ebreu.


Ironia n° 2 - essa coisa má, melhor representada por homens santos e os seus trabalhos.

Com o andar do tempo, numerosas reportagens e tratamentos foram emitidos pela Igreja Católica. Elas foram feitas por volta de 1600 - 1800 D.C. que foi trabalho de bispos, sacerdotes, monges, etc. Os Vampiros continuaram espalhando-se através da Europa, que estava cheia de caçadores de bruxas e Vampiros, missas de exumações e vários corpos que eram queimados ou incravando estacas nos seus corações como tentativa de livrar as suas vilas de Vampiros. E isso tornou-se uma área de constantes estudos feitos pela Igreja.

The Malleus Maleficarim, publicado pela Igreja em 1486, foi o guia para os descobridores e irradicadores de bruxas. E ele também falava do vampirismo e sua ligação com Satanás, que fazia parte das criaturas maléficas.
Em meados de 1600, esse tratado começou a ser usado como "Bíblia" dos caçadores de bruxas e Vampiros que cruzavam a Europa. O tratado também incluia um pouco da visão vampírica.
Dom Augustin Calmet (1672-1757) foi um monge da ordem de Benedito. O seu trabalho, Treatise on The Appearance of Spirits and on Vampires (Tratado de Aparência de Espíritos e Vampiros), tentou separar os Vampiros da ligação com as forças satãnicas e demoníacas. Eles descreveram que os Vampiros eram simplesmente corpos mortos dos quais ressucitaram, e os proclamaram superstição. Por causa disso ele estava sobre pressão de radicais, que o fizeram retirar as suas declarações. O seu trabalho ainda estava em circulação numa Era quando a história estava com muitos caçadores de bruxas e Vampiros, a Idade Média.

Depois da histeria da praga-inigmática na Idade Média que tinha morrido, importantes pesquisas foram conclusivas para dentro da mitologia vampírica. Provavelmente o melhor crónico de historias vampíricas em Eras passadas foi o lendário Montague Summers. Ele foi decretado bispo da Igreja Anglicana em 1908, mas depois ele deixou a Igreja Anglicana em favor da Igreja Católica Romana. Ele conduziu numerosos estudos para dentro das coisas sobrenaturais. As suas duas melhores obras conhecidas e publicadas foram, The Vampire: His Kith and Kin e The Vampire in Europe são temas de pesquisas sobre vampiros.


Ironia n° 3 - O que eles procuravam destruir, eles deram força; a Besta habita neles hoje, o Vampiro está vivo, não mais do que qualquer tempo no passado.

Góticos vestidos de preto que andam nas ruas e bares, leitores e videomaníacos ficaram emocionados com a pesença de uma Besta com caninos "sobrenaturais". A Besta que os habitam, virá à tona por muitos e muitos anos. Os nomes dessas pesquisas Cristãs são dedicadas a fans de Vampiros como Dracula, Lestat, e outros.

A Lenda dos Vampiros
O INICIO DA SAGA...

As histórias acerca dos mortos-vivos datam desde as civilizações da Assíria e Babilónia. Registam-se casos de vampirismo na China, bem como em regiões do norte da África. Na Grécia, assim como por todo mar Egeu, encontram-se lendas que falam de espectros, cujos cadáveres não podendo corromper-se no túmulo, voltam para o mundo dos mortais, passando a alimentar-se do sangue dos vivos. Estas criaturas são os Broncolaques, ou Vroncolaques.

O termo Vampiro é, segundo alguns estudiosos, relativamente novo, surgindo por volta do século XVIII. A sua origem parece ser Eslava. Na sua forma vampir, é invariável nos idiomas húngaro, russo, checo, sérvio e búlgaro. São estes povos, os eslavos e balcânicos, que manifestam o maior número de lendas, sobre este terrível flagelo. Afirma-se que, desde o século X, circulam histórias de mortos vivos nesta região.

Seres deste tipo seriam encontrados na Turquia e países Árabes, sendo conhecidos como Gloles, na Europa são conhecidos como Vampiros.


A TERRA DOS VAMPIROS

A Europa Oriental é uma região misteriosa e complexa, tanto política como geograficamente. O termo Europa Oriental é recente e definia-se basicamente por um critério político, na medida em que abrangia os países do chamado "Socialismo Real" (Alemanha Oriental, Checoslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária, Juguslávia, Albânia e a parte européia da URSS), mais a Grécia e parte da Turquia.

Actualmente verifica-se várias mudanças nesta parte do planeta: a Alemanha Oriental não existe mais. A Checoslováquia dividiu-se em duas. A Juguslávia dividiu-se em vários países e vive uma Guerra Civil. Com o fim da URSS, vários países também surgiram (Estónia, Letónia, Lituania, Bielo-Rússia e Ucrânia.)

MAPA EUROPA:

Principais regiões vampirescas da Europa Oriental:

Transilvânia: é a mais famosa região de vampirismo que se conhece. Pertencente à Roménia desde 1918, fez parte do antigo Império Austro-Húngaro.

Valáquia: outra região da Roménia. Antigo principado no sudoeste da Europa, criado no século XVIII. Esteve sob domínio turco de 1460 a 1859, ano em que unificou-se com a Moldávia para formar a Roménia. Faz fronteira com a Transilvânia.

Ruténia: Também conhecida com Ucrânia subcarpática. Antiga região da Checoslováquia. Foi tomada pela Hungria em 1939. Em 1945, foi cedida a ex- URSS.

Eslováquia: Região da Checoslováquia de 1918 até 1952, quando declarou-se independente.

Morávia: Antiga província da Checoslováquia: Sua capital é Brno. Forma hoje com a Boémia a República Checa.

Boémia: Histórica região da Checoslováquia.

FICÇÃO?
Vampiros, apenas ficções vulgares de um Irlandês demente?

Quando uma pessoa resolve falar de Vampiros, não importa o quê, Vampiro: A máscara, quantas pessoas morreram queimadas, etc... Sempre tem alguém para perguntar: Os Vampiros existem?

E quase ninguém responde, todos dão a sua opinião, até porque, conseguir algum fundamento histórico para provar que eles existem, existiram, podem existir ou não, é muito difícil, mas foi levantado alguns factos:

Para começar temos que achar uma explicação para como surgiu o primeiro Vampiro (o que não é fácil, mas se pensarmos bem, quantas vezes nós já não vimos "aberrações", sem querer ofender alguns, porque essa é a palavra mais adequada, em programas de TV, como o caso das gêmeas siameses, que "dividem" uma parte do corpo.

Como os cientistas acreditam, todos estão sujeitos a mutações, que ocorrem por acaso, não importando no que ela influêncie, se ela trás um bem ou não. O que nos importa é a possibilidade de alguém sofrer, ter sofrido ou sofrerá uma mutação que possa dar a dependência de sangue ao invés da dependência de alimento. Considerando isso, nós podemos concluir que essa "aberração" seria estéril e não sentiria atracção sexual por qualquer ser existente na Terra, porque ele seria o único.

Mas essa é a parte mais fácil da Teoria da Existencia de Vampiros, a parte mais difícil é a de como explicar efeitos da Luz do Sol na pele dos Vampiros ou razões para os mesmos odiarem alho e cruzes. Vamos começar pela a necessidade de "chupar" sangue:

Pelo ponto de vista de especialistas, essa necessidade é para obter nutrientes e tudo o que necessário para um ser vivo sobreviver, que no final é carregado pelo sangue, e se o Vampiro utiliza-se disso para se alimentar, já excluiria a necessidade dele ter um intestino e outros órgãos que nós utilizamos para digerir algum alimento, pois já que quem digere é a vítima do Vampiro.

Mesmo com tudo isso, só conseguiremos saber partes da história, faltando explicações claras para factos como: Criar outro Vampiro, a acção da Luz do Sol, a necessidade de dormir num Caixão, etc...

Através da leitura de alguns livros, os autores diferem na maioria desses tópicos não explicados, como:

Na obra adaptada de Drácula de Bram Stoker, Dracula Bram Stoker da editora Heinemann, o autor fala que para criar um outro Vampiro basta apenas abraçá-lo, sem chupar o sangue do humano. Mas como nós sabemos (ou achamos) na verdade é necessário dar um pouco do sangue do Vampiro para a sua vítima. Sem contar que, tanto nessa adaptação quanto no Dracula original, não é mencionado o fogo como uma das formas de matar um Vampiro.

Outra diferença é que Anne Rice em Entrevista com o Vampiro, Crónicas Vampirescas e Os Meninos Perdidos são desconsiderados os poderes do Alho, que antigamente era muito poderoso, mas hoje é descartado.

Por isso podemos concluir que grande parte desse factores são apenas "ficções vulgares de um irlandês demente". E torna possível o mito do Conde Drácula ser verdade, porque uma "aberração" iria esconder-se por causa da sua diferença e isolar-se num lugar sombrio como o seu castelo na Transilvânia, afinal: "A arte é uma mentira que revela a verdade", como disse Pablo Picasso.


Caçadores de Vampiros

Com o passar dos tempos, certos objetos ganharam uma reputação na mesma proporção que a cultura popular procurava algo para ferir ou matar os Vampiros. Este guia leva você através de significados históricos e os raciocínios entre as maneiras de caçar Vampiros.

Caixões

No começo da mitologia Vampírica, os Vampiros não dormiam em caixões. Apartir do século XIX, apenas os Vampíros muito ricos poderiam se dar ao luxo de ter caixões, e muitas das histórias de Vampiros não incluiam esse enterro "seguro". Realmente foi a natureza precária medieval dos enterros que provocou medo dos Vampiros, os quais poderiam sair facilmente dos seus últimos descanços na Terra.

Saltando para o tempo de Drácula, os Vampiros não exigiam caixões para dormir. Todos exigiam descançar na sua "pátria", na tumba onde foi colocado o seu caixão. Quando Drácula foi para Inglaterra, ele comprou um caixão, e colocou-o em sua "terra natal", e nele descançava e recuperava a sua força.

Hoje em dia, a melhor explicação para o frequente uso dos caixões para os Vampiros descançarem nas histórias, é que de facto eles estão mortos e, como sabemos, ainda enterramos os nossos mortos em caixões. Eles também dão protecção contra a luz do sol (que nos tempos modernos fere e mata os Vampiros). Como sempre, os caixões tem sido um alvo perfeito para caçadores de Vampiros - um aspecto vital para as histórias clássicas.

Ainda nesse século, muitos escritores sobre Vampiros mudaram os antigos mitos. Em Crónicas Vampirescas, de Anne Rice, assim como todos os romances dessa década, os Vampiros não requerem nada, apenas protecção contra o sol. Criptas lacradas são o suficiente para o que eles precisam.

Crucifixos

O crucifixo é o maior simbolo da fé cristã. Várias vezes mostrados em correntes, colares ou em rosários, os crucifixos têm o corpo de Cristo fixado na cruz. Embora o Cristianismo tinha ligado os Vampiros com o Satanismo no começo do século XVI, somente depois de Drácula de Bram Stoker o crucifixo foi considerado poderoso contra os Vampiros.

Bram Stoker marcou que o crucifixo tinha poderes sobrenaturais sobre esses Chupadores de sangue. Ele usava a cruz como símbolo que representava Cristo e tudo que era santo. Porque a história Cristã pensava encorajadamente na associação de Vampiros com Satanás, e um simbolo como o crucifixo seria o poder Cristão, que os protegeriam da Besta.

No Drácula, o crucifixo drenava a força dos Vampiros. E poderia também até queimar a carne e a pele dos mesmos, ou ainda, deixar uma marca no corpo de qualquer um que tenha sido mordido por um Vampiro. As ideias de Bram Stoker foram carregadas para a literatura e filmes modernos, embora geralmente os crucifixos foram substituidos por cruz vazias, sem o corpo de Cristo fixado. Mas recentemente, os autores do século XX, começaram também a acabar com essas tradições, como fez Anne Rice, criando Vampiros que são imunes aos efeitos da cruz e de outros símbolos religiosos. Esse foi o verdadeiro mundo no qual os Vampiros não mais seriam associados com Satanás e, consequentemente, não seriam mais afectados por artefactos que encorporem o poder Cristão.

Hóstia

No Cristianismo, um dos objectos mais sagrados é a Hóstia. A hóstia é o símbolo do corpo de Cristo e, junto com o vinho, representa o sangue de Cristo, que são dados durante a Comunhão. As religiões mais antigas, como a Católica Romana, consideram a Hóstia um objecto como a existência mística autorizada pelo espírito de Cristo.

Por aparentar ter poderes místicos, a hóstia foi usada propositadamente contra os Vampiros e até aparecia acidentalmente em outras lendas. Era usada tanto em enterros (quando o falecido tinha uma vida má) quanto para se proteger de maus espíritos. Muitos papéis de histórias religiosas citam esses outros usos para a Hóstia.

Acredita-se que Bram Stoker usava esses papéis como uma base para o poder da Hóstia no seu livro, Drácula. No livro, Abraham Van Helsing usava a Hóstia muitas vezes; ela deixou uma marca na pele de Mina quando segurava a sua testa, e Van Helsing usou-a também para lacrar a tumba de Lucy, até que ele podesse retornar para matá-la.

Desde Drácula, a Hóstia tem sido usada apenas por aqueles que desejavam proteger-se dos Vampiros. Ela pode ser fácilmente substituida pela cruz, na qual foi colocada uma das principais qualidades da Hóstia: Queimar a pele dos Vampiros.

Fogo

O fogo tem sido considerado à muito tempo, a maneira mais efectiva para matar Vampiros. Usado desde a época Pagã como um ritual, tem a propriedade de purificação da alma má e de defesa. Muitos Vampiros teriam conhecido o destino mortal por esse modo.

Embora Drácula não tem nenhuma mensão ao fogo, existem diversos outros filmes ou livros que falam do mesmo como uma maneira de se matar um Vampiro.

No livro Cronicas Vampirescas de Anne Rice, o fogo é uma das duas única maneira de se matar um sugador de sangue, ou mesmo se matar. O Vampiro que abraçou Lestat cometeu suicídio dessa forma, após Lestat se tornar um Vampiro.

Alho

Diferente da cruz, da qual foi perdendo a populariedade e os seus efeitos, o alho cresceu no contexto de detectar e proteger as pessoas dos Vampiros. O alho tem sido usado acidentalmente desde que era considerado uma erva e/ou um remédio. Ele foi usado como um agente de cura antes da medicina moderna, e é, ainda hoje, igualmente usado como vitamina para fortalecer a defesa natural do corpo contra doenças.

Houve rumores que o alho tivesse propriedades mágicas de defender as pessoas contra os Vampiros. A tradição usa-o para encher a boca do mesmo após ele ser decapitado. Outras maneiras de usar são: colocando um colar de alho na porta da casa ou no pescoço de quem quer afastar um Vampiro.

Através da história, o alho também serviu como método para se indentificar esses Sugadores das trevas. Nos países Eslavos, a pessoa que se recusava a comer alho, significava que essa pessoa poderia ser um(a) Vampiro(a). Por esssa razão o alho chegou a ser distribuido em igrejas, para se assegurarem de que apenas humanos a frequentasse.

A primeira obra literária a falar realmente sobre o alho foi Drácula, aonde Van Helsing o colocou em volta do pescoço de Lucy para manter Drácula e outros perigos longe dela. Desde então, o alho tem se tornado a maior ferramenta no kit dos Caçadores de Vampiros. A maior parte dos filmes e novelas tem dado algumas referências efectivas ao alho, embora Crónicas Vampirescas e Os meninos Perdidos de Anne Rice tem desconciderado o alho como uma forma viável de defesa.

Estacas

Espetar uma estaca no coração de um Vampiro tem sido uma das melhores formas de matar Vampiros por centenas de anos. Originalmente, ela era usada como maneira de fixar os corpos dentro da terra. Antes dos caixões, a única maneira que as pessoas podiam ter certeza de que os Vampiros não escapariam dos locais enterrados, era espetando uma estaca nos seus corações e enterrando-os com ela. Mas antes ainda de espetarem as estacas nos corações, elas eram enfiadas no estômago ou nas costas dos Vampiros.

Depois de ter sido difundido o uso dos caixões, a importância da estaca mudou. Ela tornou-se o método actual de matar um Vampiro, e agora ela só funciona se for enfiada no seu coração. Há dois pontos de vista comuns sobre como esse método funciona:

-Destruindo o coração, no qual bombeia o sangue das suas vítimas que lhe dá vida.

-A estaca de madeira por si própria mata o Vampiro.

Para aqueles que acreditam que a peça principal para se matar um Vampiro é a madeira na qual é feita a estaca, aqui vão os tipos recomendados: Mogno, Cerejeira e Jatobá. Bram Stoker usou esse modo violento para matar tanto Lucy como Dracula.

Luz do Sol

Tradicionalmente, não se pensou que a luz do sol matasse os Vampiros. Nos tempos mediavais os Sugadores pensavam que eram capazes de andar na luz do sol como se fossem humanos durante o dia. Como a literatura vampírica aumentou, então fizeram Vampiros contra a luz do sol.

No Drácula, Van Helsing nota que o Vampiro pode andar por aí durante o dia, embora ele não estava com as suas forças sobrenaturais. De qualquer modo os filmes e as novelas modernas falam que os Vampiros tem uma vulnerabiliadade ao sol, e talvez até mortal. Em Eternamente Cavaleiro, Nick pode expor-se à luz do sol, mas apenas se ela não tocar na sua pele. Porque se ela o tocar, teria várias doenças.

Em Crónicas Vampirescas de Anne Rice, a luz do sol é uma das duas maneiras de matar um Vampiro, sendo a outra o fogo. Esse método funciona bem com novos Vampiros, porque eles ainda estão fracos. De modo que os Vampiros de Anne Rice só eram imumes à luz do sol porque tinham vivido muito tempo, anos suficientes para crescerem e ficarem fortes contra esse mal.

Das teorias de origem, a mais difundida é bastante interessante porque tem bases completamente religiosas.

Ela diz que Caim, ao matar o seu irmão Abel, fora amaldiçoado por Deus, e condenado a caminhar eternamente por sobre a Terra, e disse também que Caim não poderia ser destruído por ninguém, e para isso carregaria um símbolo, o símbolo da imortalidade, revivido mais tarde pelo faraó egípcio Ankh que usava esse símbolo num cordão. Esse símbolo, depois de Ankh, passou a ser constantemente empregado na literatura egípcia. Pois então, Caim foi o primeiro Vampiro da humanidade, mas ele não precisava beber sangue, assim como nós, isso veio depois. Caim, em sua solidão, construiu uma cidade, batizada de "A Primeira Grande Cidade" e gerou três progênies, dando parte de seu sangue para eles. Estes vampiros de Segunda geração (Caim foi a primeira) tiveram que beber sangue mortal de tempos em tempos para manter vivo o poder do sangue de Caim. Esses três vampiros geraram mais sete vampiros, os de terceira geração, que precisaram beber sangue mortal com mais constância que os de segunda. Caim ordenou a todos que se parassem as procriações, pois realmente acreditava que isso era uma maldição. E assim foi, durante um grande tempo, até que um dia veio o Dilúvio que acabou com grande parte da "Primeira Grande Cidade" e, supõe-se, acabou também com os vampiros de segunda geração, já que não se tem nenhum registro histórico deles, a partir desse dia. Caim, acreditando que esse era um castigo de Deus, abandonou completamente a sociedade mortal, deixando os vampiros de terceira entregues a própria sorte. Estes, então, começaram a gerar outros vampiros, que consequentemente geraram outros, mas com mais dificuldade, uma vez que o sangue de Caim ia se afinando conforme as gerações iam passando, até que chegou a um ponto que o sangue vampírico não substituía mais o sangue mortal, e foi preciso retirar todo o sangue da pessoa que fosse pretendente a maldição, antes de dar-lhe o sangue Bestial. Hoje encontramos vampiros de até décima quinta geração, que por terem o sangue distante demais de Caim não podem passar a maldição adiante.

Outra teoria, com uma aceitação mínima, principalmente porque quase ninguém tem conhecimento dela, devido aos seus segredos terem se perdido no tempo.

Essa teoria conta que um rei e uma rainha egípcios, Einkil e Akasha, estudavam aparições de diabretes (Diabrete é o nome dado a almas más que permanecem na terra atentando-nos. No Egito, os egípcios acreditavam que as Diabretes eram almas de homens que foram enterrados sem o ritual de purificação.) em egípcios. Com os estudos, eles chegaram a conclusão que as diabretes entravam nos corpos de mortais apenas para poder fazer coisas que não podiam em seu estado místico, como por exemplo a sensação de tocar, de andar, de fazer sexo, etc... Até que certo dia, num desses estudos, membros da oposição ao rei entraram no quarto onde estavam Einkil, Akasha e algumas pessoas com as diabretes; e esfaquearam os reis, desejando-lhes a morte. As diabretes, aproveitando-se das feridas abertas, entraram nos corpos dos reis, fundindo-se com o sangue, experimentando assim um prazer nunca antes experimentado. As diabretes passaram a viver eternamente no sangue de Einkil e Akasha, concedendo-lhes a vida eterna. Mais tarde, descobrindo isso, a oposição resolveu tentar possuir a vida eterna e aprisionaram os reis para beber-lhes o sangue. Com o tempo descobriram que precisavam retirar todo o sangue mortal de seus corpos antes, e foram Diabretizados também (a Diabrete passou para o seu sangue também). Essa hipótese foi encontrada nos pergaminhos de Tut-Ka-Mon, um sacerdote do faraó Mikerinus. O pergaminho foi encontrado e traduzido para grego por Platão e Herócredes. Daí, a versão em grego foi levada a França e traduzida para o francês por Frances Desailly Marché. Os vampiros egípcios tentaram destruir o segredo da imortalidade, e tiveram êxito. Os segredos morreriam junto com Marché, por volta de 1712, em Londres, quando o mesmo foi encontrado estripado (por causa de um ritual de purificação do sangue egípcio) e sem sangue nenhum no corpo. O crime, na época, fora atribuído a um homem conhecido por Jack, um famoso assassino conhecido pela polícia britânica.

Uma nota interessante que merece ser citada é que nas traduções Egípcio-Grego-Francês, o termo Diabretizar sofreu erros de tradução e foi traduzido como Diablerizar, ato o qual ficou conhecido como o ato de beber sangue de outro vampiro, ou seja, passar o sangue com Diabrete, traduzido como Diablerie para outro.

Existem também teorias como a da Evolução, que diz que o vampiro é uma raça mutante, evolutiva do Homo Sapiens, classificada como Homo Sapiens Supremus; ou também a teoria de que o vampiro fora criado em laboratórios, em experiências envolvendo homens cobaias e morcegos, que acabou com a fusão de suas moléculas, este foi batizado de Homo Vampiricus.

Existem lendas de vampiros desde 125ac, quando ocorreu uma das principais histórias conhecidas de vampiros. Foi uma estória grega. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através das rotas de seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas Capath. Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas foram originariamente mais associadas com os iranianos e depois migraram para onde estão agora, por volta do oitavo século. Quase na mesma época em que chegaram, começou o processo de cristianização, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos.

Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existem um certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram com os mitos dos eslavos que já havia lá. Os ciganos chegaram na Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Dracula nascer em 1431. O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida.

Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se pareciam com elas. A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. Além disso podiam mudar sua forma para a de um morcego, o que fazia deles difíceis de se pegar. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado. Os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados. Mas uma vez que eram poderiam retornar quando quisessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso) mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros. O lado mais forte do vampiro era que eles eram quase imortais. Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como: Transpassar seu coração com uma estaca, decaptá-lo ou queimar seu sangue. Esse tipo de vampiro também é o tipo mais conhecido, especialmente o Conde Drácula, de Bram Stoker.

Através dos anos, houveram outros tipos de vampiros, com seus própios pontos fortes e fracos. Aqui está algumas das "raças" de vampiros mais conhecidas:


Asanbosam: Asanbosam são vampiros africanos. São vampiros normais excepto que possuem cascos ao invés de pés. Tendem a morder as suas vítimas no polegar.

Baital: Baital é uma raça de vampiro indiana. A sua forma natural é metade homem, metade morcego, tendo mais ou menos um metro e meio de altura.

Baobhan Sith: O Baobhan Sith (buh-van she) é uma fada demónio escocêsa, que aparece como uma jovem mulher e dançará com o homem que achar até que o mesmo se esgote, para depois se alimentar dele. Pode ser morta por ferro frio.

Ch'Iang Shih: Na China, existem criaturas vampíricas chamadas Ch'Iang Shih. São criadas se um gato saltar sobre o corpo de um cadáver. Eles levantam-se para a vida e podem matar com um bafo venenoso além de poderem drenar o sangue. Se um Ch'Iang Shih encontrar um montede arroz, ele tem que contar os grãos antes de passar. Sua forma imaterial é uma esfera de luz.

Dearg-Due: Na Irlanda, muitos druidas falam do Dearg-Dues que têm que ser mortos sendo construído um monte de pedras sobre as suas sepulturas. Os Dearg-Dues não mudam de forma.

Ekiminu: Ekiminus são malígnos espíritos assírios (metade fantasma, metade vampiro), causados por um sepultamento impróprio. Eles são naturalmente invisíveis e são capazes de possuir humanos. Podem ser destruídos usando armas de madeira, ou por exorcismo.

Kathakano: Os vampiros cretas Kathakano são muito parecidos com o original, mas só podem ser mortos se forem decapitados e a cabeça fervida em vinagre.

Krvopijac: Esses são vampiros búlgaros e também são conhecidos como Obours. Eles parecem-se com vampiros normais mas têm apenas uma narina e a língua longa e pontiaguda. Eles podem ser imobilizados se se colocarem rosas nas suas sepulturas. Podem ser destruídos se se dizer uma palavra mágica numa garrafa e a mesma atirada para a fogueira.

Lamia: Lamia é originária da Roma e Grécia antiga. São esclusivamente fêmeas, sendo geralmente metade humana, metade animal (quase sempre uma cobra, e sempre na parte inferior do corpo). Elas comem a carne das vítimas assim como bebem o seu sangue. As lamias podem ser atacadas e destruídas com armas normais.

Nosferatu: Nosferatu é outro nome para o vampiro original, que também é chamado de vampyre, ou vampyr.

Rakshasa: Rakshasa é uma poderosa vampira e feiticeira indiana. Geralmente aparenta um ser humano com características animais (garras, presas, olhos em fenda, etc...) ou animais com características humanas (pés, mãos, nariz chato, etc...). O lado animal é muito semelhante a um tigre. Elas comem a carne das suas vítimas além de beber o seu sangue. As Rakshasas podem ser destruídas por fogo extremo, luz do sol, ou exorcismo.

Strigoiul: Este é o vampiro romano. Strigoiuls são muito parecidos com o vampiro original, mas preferem atacar em bando. Eles podem ser destruídos se for posto alho na sua boca ou removendo-se o coração.

Succubus: Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira mais comum de se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas, deixando-as exaustas e depois alimentando-se da energia dispersada no acto sexual. Elas podem entrar numa casa sem serem convidadas e tomar a aparência de qualquer pessoa. Geralmente visitarão as suas vítimas mais de uma vez. A vítima de uma Succubus interpretará as visitas como sonhos. A versão masculina de um Succubus é um Incubus.

Vlokoslak: Vampiros sérvios também chamados de Mulos. Eles normalmente aparentam-se com pessoas trajadas de branco, tão diurnos quanto noturnos, podem assumir a forma de um cavalo ou de uma ovelha. Comem as suas vítimas assim como bebem o seu sangue. Podem ser destruídos se decepados os dedos dos pés, ou com um prego transpassado no pescoço.

Upierczi: Esses vampiros têm origem na Polónia e na Russia e também são chamados de Viesczy. Possuem um ferrão sob a língua ao invés de presas. Ficam activos a partir da meia noite e só podem ser destruídos por fogo extremo. Quando incendiados, o seu corpo irá explodir, dando origem a centenas de pequenos e repugnantes animais (larvas, ratos, etc...). Se algumas dessas criaturas escapar, então o espírito do Upierczi escapará também, e retornará para reclamar vingança.


A Anatomia dos Vampiros

Pele: Com as células e corpúsculos mortos, a pele adquire uma cor incrivelmente branca e fria, exactamente como a dos cadáveres, a não ser que tenham se alimentado à pouco tempo, hora em que ela adquire um tom rosado e um calor mais humano devido à passagem do sangue pelos tecidos. Sem células de defesa ficam incrivelmente vulneráveis à radiação emitida pelo sol ou às chamas de fogo. Fazendo com que se algum destes atinjam seus corpos espalham-se rapidamente, assim como faria numa folha seca, ou num corpo ligeiramente umedecido por álcool.

Olhos: Os olhos parecem clarear-se e refletir a luz quando estão "vampirizados", isso acontece porque são criaturas extremamente nocturnas, e quando "vampirizados" precisam de uma adaptação melhor para ver melhor no escuro, ou seja, seus olhos absorvem muito mais a luz, por isso parecem ser bastante claros e estranhos.

Unhas: As unhas têm uma textura parecida com o vidro, mas de extrema resistência, é muito difícil quebrá-las. Pode-se compará-las com as unhas de felinos.

Órgãos: Devido à não utilização dos órgãos eles se atrofiam. O mesmo acontece com músculos que não recebem sangue directamente. Isso faz com que os vampiros não apresentem muito porte físico, por mais fortes que sejam. O único órgão que permanece praticamente inalterado é o coração, motivo pelo qual será explicado mais tarde.

Cabelos: Os cabelos permanecem exatamente iguais a como eles eram antes do abraço (antes de tornar-se vampiro). Se cortado, o cabelo crescerá de novo até atingir o tamanho e a forma inicial (esse processo não é instantâneo. Demora horas e horas, às vezes até dias).

Dentes: Os dentes permanecem inalterados, excepto pelos caninos que podem ser projectados para fora e se tornarem "grandes" quando uma certa quantia de sangue é enviada para essa região. Isso ocorre para permitir a perfuração de veias e artérias pelas quais o vampiro se alimentará.

Alimentação: O único alimento necessário para permitir a sua sobrevivência é o sangue. É preciso sangue para qualquer simples movimento. Por exemplo, se eu desejo movimentar um dedo, preciso movimentar uma parte do sangue para o dedo. Todo sangue pode ser movimentado devido a bombeamentos do coração (que continua a trabalhar, mas só que de forma voluntária. O vampiro controla quando e como quer que seu coração bombeie o sangue. O coração só sofre verdadeiras contrações para acções que realmente exerçam grande trabalho físico e/ou mental. Para a maioria dos movimentos e acções o coração nem ao menos parece se mover). O sangue não se propaga pelo corpo através de veias e artérias, como no corpo mortal, ele propaga-se por um processo de Osmose, no qual vai se espalhando internamente, de acordo com os pulsos emitidos pelo coração.

Aparelho Respiratório: Vampiros definitivamente não respiram, a não ser que queiram, pois estão mortos. E mesmo que queiram respirar precisam de uma certa habilidade.

Aparelho Digestivo: O aparelho digestivo dos vampiros não funciona. O único alimento que não possui rejeição dos seus corpos é o sangue, todo o resto ocorre da seguinte forma: A ingestão de qualquer tipo de liquido, que não seja sangue causa um mal estar terrível ao vampiro e é expelido através do suor ou de lágrimas. Se bebido em grandes quantidades, o liquido é vomitado pelo vampiro; Sólidos comidos, em geral, causam um péssimo mal-estar no vampiro e são vomitados, juntamente com bastante sangue.

Sistema Imunológico: Vampiros são imunes a qualquer tipo de doença mortal. Nota: Correm boatos de doenças vampíricas que chegam até a induzir a vítima à morte. E também correm boatos de que algumas doenças mortais, como o ÉBola, por exemplo, podem chegar a matar, mesmo que indiretamente, porque faz com que a vítima expila todo o sangue.

Regeneração: O vampiro pode regenerar-se rapidamente de qualquer ferimento bombeando sangue para o local. Por ter o sangue muito forte e concentrado, as plaquetas agem milhões de vezes mais rápido que nos humanos. O vampiro só não pode se regenerar de queimaduras solares ou por fogo porque o sangue fica bastante aquecido quando queimado e perde temporariamente suas propriedades até que abaixe a sua temperatura.


A história dos vampiros na literatura

O primeiro conto sobre vampiros foi publicado em 1734, e é um poema anglo-saxão chamado The Vampyre of the Fens (O Vampiro do Pântano). Para o futuro existe diversas outras obras literárias sobre vampiros, como John Polidori's The Vampyre (1819), Thomas Prest 's Varney the Vampire (1847), que eram impressos numa revista semanal e teve 220 capítulos, Sheridan Le Fanu's Carmilla (1872), Bram Stoker's Dracula (1897), Victor Roman's Four Wooden Stakes (1925) e mais recentemente Anne Rice's Vampire Chronicles, algumas até famosas como o livro que deu origem ao filme Interview With The Vampire (Entrevista Com O Vampiro), com Tom Cruise e Brad Pitt nos principais papeis.

Houveram muitos filmes e peças de teatro baseados nessa literatura. especialmente Bram Stoker's Dracula (Drácula, de Bram Stoker) e Interview With The Vampire (Entrevista Com O Vampiro).

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